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quinta-feira, 15 de março de 2012 às 23h40 


Amor de Manhã


O sol bateu na cabeceira de nossa cama. Ele se levantou, deixando-me sozinho na cama. Eu me espreguicei... Era tão gostoso dormir e acordar ao lado de quem te ama. Ele deixou a porta do banheiro aberta e consegui vê-lo escovando os dentes. Era tão sexy com aquele ar sério e misterioso. Meu garoto, meu homem, meu amor... Fiquei excitado. Levantei-me e pé ante pé fui até o banheiro. Cuequinha branca boxer, barriguinha saliente, pele branquinha, cabelos pretos e ondulados, barba por fazer, todo gostosinho na medida certa do meu prazer.

Cheguei de mansinho por trás e beijei-lhe as costas, lambi a nuca, mordisquei a orelha. Ele tremeu e seus pelos da nuca arrepiaram.

- Bom dia pros dois... – disse ele, após retirar a escova da boca, com um sorriso safado, ao sentir meu corpo colando no dele por trás, onde ele podia sentir o volume teso dentro de minha cueca...

Olhei para aqueles olhos castanhos no espelho enquanto continuava a beijar-lhe de maneira provocativa. Ele terminou de escovar os dentes. Invertemos as posições. Ele abraçou-me por trás carinhosamente. Era estranhamente delicioso quando ele me abraçava assim. Estava colocando o creme dental na escova de dente quando um pouco do produto caiu no meu abdômen em resposta a mordida safada que tinha levado nas costas.

Ele, de modo safado, aproveitou a deixa. Vagarosamente lambeu o creme dental que havia em minha barriga e foi subindo, subindo e subindo. Um beijo com sabor de menta. Com ele era tão gostoso fazer amor de manhã... Já estava pronto para invadi-lo por dentro quando ele novamente inverteu as posições, se colocando na minha frente, para que eu o pegasse do jeitinho que ele mais gostava: por trás.

Com um sorriso safado enquanto nos olhávamos no espelho abaixei a cueca dele enquanto ele tirava meu membro teso para fora. Sem preliminares e sem demora me coloquei dentro dele. Ele gemeu baixinho de dor e prazer. A expressão do meu garoto quando me sentia penetrá-lo era a melhor de todas. Olhos semicerrados, expressão de satisfação, lábios sendo mordidos. Depois do seu sorriso esta era a melhor de suas expressões... Aumentei o ritmo. Sentia o calor dele em mim. Latejava por dentro de amor e prazer enquanto nós dois transávamos ali diante da pia do banheiro. Segurei sua cintura com mais força e de um jeito mais viril aumentei o ritmo. A cada estocada um gemido de prazer. Ele se apoiava na pia. Sentia as pernas dele ficando bambas quando a pia fez um barulho estranho. Estávamos quebrando o banheiro...

Ambos rimos. Nos separamos. Com fogo insaciável ele se juntou a mim, subindo em meu colo, engatando novamente. Quase cheguei ao ápice do prazer naquele momento. Mas ele parou. Beijou meus lábios e me amou intensamente. Naquele instante ele era meu e eu era só seu... Era como se nos unisse num ato alucinante de amor, luxúria, paixão e prazer. Delicadamente ele rebolava em mim. Era tão gostoso e divertido sentir ele fazer aquilo. Em matéria de prazer ele era único. Paramos. Respiramos. Amamos...

Ainda com meu garoto no colo voltamos para cama de onde mal tínhamos saído. Eu por cima, ele por baixo, olhos nos olhos, nada é melhor que isto. Ele por cima, eu por baixo, boca na boca, tudo é melhor com isto. Minhas mãos fortes acariciavam selvagemente suas costas, marcando-o. Inverti novamente. Por cima dele eu ditei o ritmo: selvagem, como eu. Ele gemia, ria e se divertia... Sabia o que aquele homem safado gostava, pois ele era meu e eu era seu...

Bailamos em nosso ninho de amor por algumas horas. Botamos fogo em nossa cama. No ápice do prazer ele fechou os olhos e sussurrou meu nome. Chegamos juntos lá... Estava consumado. Queria que aquele momento durasse para sempre e sempre... Admirei sua face singela de menino... Meu menino, meu homem, companheiro e amigo. Ternamente beijei seus lábios, exaustos de prazer, saciados de amor... Salvo em meus braços, ele e eu adormecemos novamente...



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domingo, 28 de agosto de 2011 às 20h50


BackStage
Parte 1
Por algumas horas o garoto com cor e sabor de chocolate queria esquecer-se no mundo. Atirou-se na pista de dança com todo seu charme, sensualidade, luxúria e tesão. Não queria saber de mais nada a não ser dançar. A música tomou cada célula de seu corpo, fazendo as vibrar e mexer todas as partes possíveis de seu corpo. Atraiu alguns olhares. Sorriu ao pensar que seu corpo de ébano ainda despertava desejo em outros homens. Fazia tempo que não usava seu corpo com essa finalidade. E nem naquele momento não o fazia com esta finalidade. Estava apenas dançando, mas naturalmente seu corpo exalava pecado. Iria dançar até se cansar. Foi abordado pelo primeiro da noite. Assentiu quando perguntado se ele curtia caras. Dois minutos depois ele estava num beijo intenso com aquele que havia lhe perguntado. Não estava fazendo questão, mas decididamente não iria negar fogo aquela noite. Não iria a procura, mas se fosse procurado iria satisfazer a libido alheia. Continuou a dançar depois do beijo. Olhou alguns corpos deliciosos e até trocou certos olhares. Foi abordado pela segunda vez. Não estava bebendo, mas não poderia fazer desfeita com o cara que gentilmente lhe trouxe uma cerveja. Conversaram um pouco e dançaram juntos. O outro elogiou o garoto da cor do pecado. Não houve química e a diferença de idades foi a grande responsável por não terem ficado. A madrugada rolou agitada, agora mais ainda com a cerva rolando nas veias. Dançou, dançou e dançou mais um pouco até não se agüentar em pé. Comprou uma água. Sua camisa estava completamente molhada e a boca do garoto extremamente seca. Sentou-se num canto admirando o desfile de corpos belos e sarados dançando sensualmente na pista. É quando a gente menos espera que as coisas acontecem... Era final de festa; o garoto reunia forças para ir embora quando um cara passou por ele, encarando. O garoto retribuiu a encarada e devolveu o olhar. 1, 2, 3 segundos... Eles estavam a fim. O rapaz mudou de direção e parou na frente garoto, que riu de forma safada. O homem puxou a cabeça do garoto e os dois se beijaram. A língua de um deslizando pecaminosamente na boca do outro. O garoto puxou contra seu corpo o corpo do rapaz enquanto este afagava-lhe os cabelos, encaixando-se um no vão das pernas do outro. O mais novo sentia a excitação esquentar o seu corpo enquanto o mais velho continuava a valsar com a língua do garoto num beijo intenso e molhado. O garoto, que estava sentado no canto de um aquário de vidro que dava para outro ambiente da boate, levantou-se e encostou com força seu parceiro contra o vidro. Os dois sorriram. Não dava para descrever qual dos dois era o mais safado. Beijaram mais um pouco até que o tesão ficou tão intenso que só beijos não satisfaziam mais... “Vamos ao banheiro?” interpelou o homem cheio de segundas intenções. O mais novo não fez por menos e topou na hora, sacando o que aconteceria a seguir. O banheiro estava cheio de seguranças, barrando as possibilidades de que algo mais picante acontecesse. Os dois disfarçaram e por um lance de sorte do destino os seguranças saíram. Os dois estavam sozinhos no banheiro. O homem pediu para a única segurança que estava na porta do banheiro para ficarem só um pouco juntos e ela concedeu; pegou o garoto pela mão e o guiou para o último box do banheiro, encostou ele na porta, levantou a camisa do menino, abriu-lhe a calça e pôs pra fora o membro extremamente teso do jovem rapaz. Não se fez de inocente e pôs tudinho na boca. O garoto gemeu ao sentir a boca quente e úmida do cara, sugando-lhe de forma extremamente prazerosa. O garoto afagou a cabeça do homem e segurou-o, puxando os cabelos do cara, bombando rapidamente na boquinha deliciosa do parceiro, que parecia estar adorando aquele momento, pois chupava-lhe intensamente. Três batidas na porta do box; o garoto beijou a boca do parceiro enquanto ele o ajudava a vestir a calça. Sairam do banheiro após flagrarem a cara de poucos amigos do segurança. Ambos estavam contentes, sedentos por mais... Entretanto aquela história entre o garoto e o homem parecia que acabaria ali... Mal sabiam eles que o melhor ainda estaria por vir...
 


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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011 às 23h00


The Angel and the Moribund

1ª Parte


O sol apareceu na noite que minha esperança em nós desfaleceu

Era madrugada quando o efeito do lexotan passou e eu te procurei na cama em busca do seu abraço.  Abri os olhos no anseio de ver seus belos olhos azuis olhando para mim, à distância, explicando por que não tinha te encontrado. Mas você não estava lá. Não sei por que ainda acredito nas suas promessas. Você jurou ficar comigo e estar ao meu lado quando acordasse. O que talvez você não esperasse é que eu fosse acordar no meio da noite e pegá-lo no meio de sua mentira.

Nosso começo foi tão promissor, mesmo com todo mundo contra o nosso amor. Já se passou uma hora desde que acordei, e onde estará você? Não preciso muito para saber a resposta de minha pergunta. Amanhã as fragrâncias da tequila e do uísque pela casa me darão a resposta. Adormeci novamente, pela manhã fui trabalhar. Sai duas horas antes, pois não queria sentir seu hálito alcoólico, pois isso me irrita, mas em você me seduz. Nunca imaginariam alguém como você e eu juntos. Os amantes mais desajustados entre o céu e o inferno em todo o mundo. Você; anjo: moreno, olhos azuis, sorriso cativante, jeito simpático e elegante. O parceiro que toda mulher – ou homem – pede a Deus! Eu; bem, eu sou apenas eu. Até mesmo os anjos podem ser perversos às vezes e nós sempre conseguimos levar tudo isso à novos extremos. Apesar de tudo, não consigo te odiar ou abdicar de ti, pois isso significaria odiar-me e esquecer-me de mim...

Fui... Voltei no almoço. Você estava lá. Lindo, angelical, bêbado e sedutoramente irresistível, tomando seu cereal matinal em pleno meio-dia. Mas eu tinha que resistir. Entretanto, não facilitei. Você me deu “bom-dia” como se nada tivesse acontecido. Eu fechei a cara, abri a geladeira e peguei uma garrafa d’água. A casa com aroma de bebidas misturadas me fazia ter nojo daquela criatura celeste a minha frente; um nojo irremediavelmente encantador. Coloquei a garrafa com força no balcão, ele me olhou em silêncio, ainda comendo seu precioso cereal. 

Enchi meu copo, com raiva. Não conseguia entender porque você continua sendo o único em mim, mesmo quando perde a cabeça e parte meu coração. Sai com o copo d’água na mão direita e ao passar por trás de você no balcão, senti um puxão em meu braço esquerdo. “Você não vai mesmo me dar bom dia?” Você disse, sussurrando em meu ouvido; pude sentir seu hálito de leite, cereal e uísque em minhas narinas.  Fiz força para me soltar, mas você sempre foi mais forte e mais rápido do que eu. E eu sabia que nesse cabo de guerra você sempre ganharia. Você me dominou em seus braços, como um anjo que forma um escudo protetor com suas asas ao seu protegido. E aquele abraço acalorado, que por vezes me fazia sentir em segurança, agora estava me fazendo sentir completo temor. Joguei o copo em minha mão com força. O vidro fez um estampido de vidro estilhaçando no chão. Você sorriu maliciosamente e eu pude ver a ira transfigurar sua face angelical.

- Filh’da puta! – você disse, segurando meu queixo com força, me machucando – O que eu tenho que fazer pra você acreditar que eu te amo e que sempre estarei aqui por você?

Senti o gosto da língua dele valsando em minha boca. Senti nojo, ódio, prazer. Dei-lhe um soco no peito e o repeli para longe de meus lábios. E agora eu estava fora de mim e você fora de si, gritando novamente um com o outro. Você me agarrou novamente, passando por cima dos cacos quebrados, deixando pegadas de sangue pelo apartamento.

- Se você me abandonar eu te mato, porra! Eu te mato. – gritou, me encostando com força na parede.

- Vou sumir da sua vida e você nunca mais vai me ver, seu merda. – disse eu, aos prantos, com raiva do anjo que eu amava.

Sabia que embora fortes e violentas as palavras que dirigíamos um ao outro queimava feito brasa em nossos corações, e que apesar de serem vazias, nos deixavam mais distantes e ainda mais próximos um do outro. Empurrei seu corpo, embora meu corpo pedisse o seu assim, coladinho ao meu. Fiz menção de pegar minhas roupas e ir embora quando você, ironicamente se dirigiu a mim.

- Vai embora, é? Porque eu duvido que você tenha coragem! Você me ama. Você não vive sem mim...

O ódio cresceu em meu peito, e quando desferi um soco contra sua face que percebi que são nossas brigas que me mantém refém do nosso amor. Você me segurou e eu de todas as formas tentei lhe agredir, com socos, joelhadas e cotoveladas, enquanto rolávamos pelo chão da sala. Quando finalmente ficamos em pé novamente e eu te dei mais um soco no rosto, tamanha a minha cólera por ti. Mal vislumbrei a sua reação ao meu soco e quando vi eu já estava no chão, maxilar doendo e sangue escorrendo pelo canto da boca... O anjo estava decaído, as asas quebradas e o sonho perdido...

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 às 03h45




The Angel and the Moribund


2ª Parte


“E minha esperança ressurgiu, como uma chama incandescente, no momento em que teu amor por mim reaqueceu meu coração”



Olhei para sua face medonhamente angelical, mesmo com o pé vertendo em sangue e o hematoma roxo na face. Seu olhar estava perplexo, sua imagem atônita, como se tivesse cometido o pior pecado que uma criatura celestial pode cometer. Seus olhos, celestes como o céu, se fixaram em minha imagem. Dizia, mesmo sem proferir uma só palavra: “Vai. Eu te liberto”. E nesse instante percebi que eu era tão ou mais dependente de você, pois eu nunca desejei realmente partir...

Aqueles segundos se perduraram em uma quase eternidade, que só foi rompida quando você, humildemente se abaixou ao meu lado, e da maneira mais terna e sutil possível, levantou meu rosto, molhado. Olhei fundo nos teus olhos de anjo e vi o motivo que me fazia permanecer, apesar das lutas titânicas que sempre tínhamos. Você segurou sutilmente meu queixo, como se de seu toque dependesse a minha vida. Gentilmente passou sua língua cálida no canto de minha boca, drenando pra si a vitalidade e o rubor do sangue no canto dos meus lábios.

Seu gesto logo se transformou num beijo; num longo e lancinante beijo. Seus lábios entrecortaram os meus, num ato sublime de pura luxúria. Estava feito e ninguém ia nos deter agora. Nem Deus. Nem o Diabo. Entregávamos agora ao pecado de nosso amor; a criatura angelical se despia de sua armadura pura e celestial enquanto o ser moribundo adiava ainda mais a sua aflição de morte. Você me abraçou forte em teus braços e eu cravei minhas unhas em tuas costas. Você gemeu forte em meu ouvido, quando lhe arranhei por trás. Senti uma dor gostosa em minha orelha esquerda, seguida de uma lambida que me fez ver estrelas.

Estávamos valsando pelo apartamento; você com seu pé ensaguentado, marcando cada cômodo por onde passávamos, me encostando em cada parede, até o quarto. No corredor, antes do quarto, te empurrei com toda força contra a parede. Admirei-lhe por alguns segundos antes de te afogar novamente em meus beijos. Friccionei meu quadril contra o seu. Senti sua excitação crescendo cada centímetro mais, por cima da bermuda. Tudo aquilo fez aumentar minha luxúria e minha sede por você.  Mal senti, e já estava com abdome desnudo, minha camiseta jogada ao longe. Quando tu estás em meus braços, esqueço de tudo, do mundo e do mal que me acomete o corpo, só sentindo o prazer que me proporcionas. Enquanto nossos corpos queimavam no desejo, sua língua descia vagarosamente pelo meu pescoço, sinuosa, úmida e quente. Os pelos da minha nuca se eriçaram quando seus lábios tocaram meu mamilo direito, com um bezerro sedento de nutriente, você consumia o néctar de meu corpo. Apertou-me forte contra seu corpo, ainda lambendo e chupando meu abdome e de joelho aos meus pés, mordeu minha barriga definida. Eu gemi alto de excitação.

O anjo puxou com força o zíper da calça do outro e rapidamente a desceu até o chão. Por cima da cueca acariciou o volume grande e enrijecido. Mordiscou, abocanhou e fez cena antes de revelar o conteúdo de dentro da minha cueca. Joguei a minha cabeça para trás tamanha excitação que sentia toda vez que você tocava meu pênis com sua boca. Jamais tinha sentido uma língua mais quente e gostosa do que a sua. Massageei seu ombro e seus lisos cabelos enquanto sentia a saliva úmida e a língua quente invadirem meu membro, da glande até o último centímetro do corpo do meu pênis. Gemi de prazer quando você movimentou deliciosamente a sua língua na cabeça do meu membro. “Caralho, porra, que delícia de boca!”, urrei num sussurro, enquanto ferozmente começava a guiar sua cabeça num movimento de vai-e-vem com meu órgão em sua boca. No ápice do prazer, interrompi nossa deliciosa oralidade, puxando-o para cima, fazendo-me sentir na sua boca o gosto de meu próprio sexo. Nos beijamos de maneira brutal e animalesca, como dois leões selvagens, lutando pelo direito ao coito com a fêmea. Entretanto, não havia fêmea. Só havia dois caras famintos e sedentos um pelo sexo do outro. Joguei você na parede oposta e te beijei, te amassei, te mordi... Você revidou e me jogou forte novamente contra a parede, masturbando-me com a mão direita, enquanto me prendia na parede com o corpo e o braço livre. Nossos lábios arderam tamanha a voracidade em nossos beijos. Chegamos ao quarto, após macerar várias vezes as duas paredes do corredor. Você me deu um soco no peito e repeliu-me. Tirou sua bermuda de um jeito sensual; seu pênis estava rijo, rosado e úmido com o néctar translucido da perdição. Seu pé ainda sangrava, quando parti para cima de você e lhe joguei na cama com força.

Montei em seu corpo e aos poucos fui beijando seu peito, seu pescoço, seu queixo, sua boca... Senti seu membro duro latejar contra o meu quadril, onde você também podia sentir a minha excitação. Friccionei meu pênis contra o seu e você gemeu muito com esse movimento. Você fechou os  seus olhos, e beijando a sua orelha, eu podia sentir o aroma da bebida misturado com nosso suor, me entorpecendo de prazer. Sua respiração ofegante me fazia delirar de tanto tesão.  Senti sua mão forte agarrar meu mastro, mirando-o na portinha do seu anelzinho, quente e gostoso. Arremeti com ímpeto tentando invadi-lo por completo, mas você bloqueou a passagem do meu pênis ereto. Sorriu maliciosamente e com o pé ferido me deu um coice para longe da cama. Caído no chão, com a marca de seu sangue, na minha pele negra, em meu peito, vi, quando me pus de pé, seu corpo se virando de bruços, pronto para que eu o penetrasse. Imediatamente o cobri, encaixando meu membro rijo entre sua bunda, redonda, grande e gostosa. Bombei com força, lhe prendendo em baixo de mim, com meus braços em volta dos seus ombros. Senti a glande do meu pênis dentro do seu ânus, que imediatamente se contraiu de dor. Você gemeu forte e eu silenciei sua dor com um beijo. Dei nova arremetida, tentando lhe violar; levei meu membro até a metade, dentro de seu ser. Era quente, aconchegante, e me fazia sentir algo sublime e pecaminoso. Você gemeu, mas agora, de prazer. Senti você rebolar em baixo de mim, maximizando ainda mais o meu prazer. “Eu te amo, porra, te amo muito”, você sussurrou, arfando, e eu aumentei o ritmo do movimento de fricção, te deixando louco de luxúria e paixão. Após sete minutos, você me expulsou de dentro de ti, e ainda embaixo do meu corpo, virou ficando frente a frente comigo. Sua face estava toda molhada e nossos corpos pingavam gotas e mais gotas de suor. Você beijou minha boca, dessa vez, com carinho e ternura. Mais uma vez, voltamos a sentir um dentro do outro, e nosso enlace carnal e amoroso continuava. O lençol branco molhado de suor e respingado de sangue. Ficamos vários minutos transando loucamente, quando você inverteu-nos, ficando por cima de mim, cavalgando como um nobre cavaleiro celeste do prazer. Você acelerou o ritmo e eu ia sentindo minha excitação ser levada ao extremo. Chegamos ao ápice juntos; senti seu gozo, grosso, viscoso, com aspecto leitoso se espalhar sobre meu peito, enquanto meu pênis inundava você todinho por dentro. Você me beijou com doçura e deitou-se sobre meu peito, e assim, nos entregamos à exaustão e desfalecemos um nos braços do outro...


“Nesse instante percebi que poderia morrer de câncer, que a gente poderia sempre brigar, mas nosso amor sempre transporia todas as barreiras... As do Céu, as da Terra e até mesmo as barreiras do Inferno...”







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