terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Fantasmas do Passado...



Hoje, depois de muito tempo, o vi novamente...
Seu subnick celebrando o sexto mês de namoro, tal qual nós fazíamos quando estávamos juntos...
Sua aparição foi como a de um fantasma, que vem no meio da noite pra te assombrar... Entretanto não assustou mais...
 A janela upou e desta vez meu coração não acelerou com a sua presença... Abri a tela principal do mensageiro para me certificar de que não foi alucinação... 
Realmente era ele...
Fechei...
 Pensei um pouco...
Publiquei no facebook:
“Fantasmas dão medo. Mas quando você amadurece eles não te assombram mais...”


E hoje eu percebo que estou maduro, pronto para de fato seguir em frente...
Nesta relação aprendi que nem sempre dá pra terminar e manter-se próximo do ex-amor, como amigo. Aprendi que em certos casos somente a distância e o esquecimento, por mais que fugaz, é a melhor saída...
Sigo a minha vida – já não era sem tempo – pois sei que você já está seguindo a sua...
Se um dia chegar a ler isto, espero, sinceramente, que esteja bem...
No fundo eu sei que vou encontrar alguém como você... Correção: melhor que você, porque no final você se mostrou ser menos do que eu sempre merecia...


POR



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

When You Find Me - Joshua Radin & feat. Maria Tailor

When You Find Me
Quando você me encontrar
 Joshua Radin & feat. Maria Taylor


Something is said, it sits in my head
Algo é dito, isso fica na minha cabeça
It's been there too long, it's killing me slow
Está lá há muito tempo, está me matando lentamente
It's rolling around, it's pushing me down
Está se remexendo, está me chateando
It's keeping the good part of me closed
Está mantendo a boa parte de mim presa


Can't you see that when I find you, I'll find me
Você não pode ver que quando eu encontrar você, eu me encontrarei

Oh I need you to know today I'll wait for you always
Oh eu preciso que você saiba hoje eu esperarei por você sempre
Oh I need you to know today I'll wait for you always
Oh eu preciso que você saiba hoje eu esperarei por você sempre


My only weakness, is knowing your secrets
Minha única fraqueza, é saber seus segredos
and holding them close, and hold them tight
e mantê-los perto, e mantê-los firmes
I know the way to silently make you
Eu sei o jeito de silenciosamente fazer você
smile with my eyes, when you're trying to fight
Sorrir com meus olhos, quando você está tentando brigar

Can't you see that when I find you, I'll find me
Você não pode ver que quando eu encontrar você, eu me encontrarei

Oh I need you to know today I'll wait for you always
Oh eu preciso que você saiba hoje eu esperarei por você sempre
Oh I need you to know today I'll wait for you always
Oh eu preciso que você saiba hoje eu esperarei por você sempre

Cause when I find you, I'll find me
Porque quando eu encontrar você, eu me encontrarei

Can't you see that when I find you I'll find me
Você não pode ver que quando eu encontrar você, eu me encontrei



Oh I need you to know today I'll wait for you always
Oh eu preciso que você saiba hoje eu esperarei por você sempre
Oh I need you to know today I'll wait for you always
Oh eu preciso que você saiba hoje eu esperarei por você sempre
Oh I need you to know today I'll wait for you always
Oh eu preciso que você saiba hoje eu esperarei por você sempre

When I find you...
Quando eu te encontrar ...
When I find you...
Quando eu te encontrar ...


...I'll find me
... Eu vou me encontrar








POR



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O Anjo Ceifador - Parte II

O Anjo Ceifador

Parte II

garoto chegou em seu quarto, jogando seu material em cima da cama. Havia se esquecido do que tinha lhe acontecido há algumas horas atrás, pois somente aquela maldita prova tomava conta de sua cabeça. Seus pais já estavam demasiadamente preocupados e insatisfeitos com ele pelo fato dele ser homoafetivo. Iriam ficar ainda mais descontentes se o filho deles fracasse nos estudos e perdesse o ano na faculdade. Sem conseguir em pensar em mais nada começou a estudar. As horas se passaram e já eram 04h15 da madrugada. O sono começava a rondar, mas o menino não se dava por vencido. Mesmo embriagado pelo aroma doce da pele de Morpheu chamando-o para desposá-lo em uma noite de sono o garoto resistiu. O aroma do deus do bom sono deu lugar a uma nova e intrépida presença. Um vulto sagaz passou as suas costas quando se levantou e dirigiu até o guarda-roupas para pegar um moletom, pois sentia frio. Olhou para trás. Estava tudo normal... Ao menos ele pensava que estava.

Abriu o guarda-roupa do quarto e sentiu um presença maciça as suas costas. Seus pelos da nuca se eriçaram àquela presença. Não teve medo, apenas apreensão por um minuto. Lentamente se virou, com o moletom nas mãos. Viu a Criatura e lembrou-se exatamente daquela figura alta que naquela noite tentara contra sua vida. Desta vez ele estava de costas, com sua capa preta e sua foice reluzente em uma das mãos. Desta vez o jovem notou que aquele Ser era alado; longas asas de anjo pendiam em suas costas. Todavia, aquelas eram asas maltratadas e sujas. O garoto ficou olhando a Criatura por um instante. Ele parecia admirar as coisas em cima da cama, vários livros e apostilas e um caderno, com a caligrafia mal desenhada do garoto.

- Quem é você?

A voz do garoto cortou o silêncio no quarto. Não houve resposta. O Ser olhou para o jovem por cima dos ombros. Espantou-se por ver que o garoto não o temia. Todos o temiam quando o viam. Ficou intrigado, uma vez que para vê-lo não deveriam estar vivos. Aquele jovem era o grande problema daquela Criatura lúgubre. O encapuzado virou-se lentamente para sua vítima. Segurando a foice com as duas mãos tocou de leve a fronte do rapaz.

 Vi aquele ser atentar pela segunda vez naquela vida contra mim. Fechei meus olhos e esperei o que viria a seguir. Abri meus olhos um instante depois de sentir a foice em minha testa. Notei que não estava em meu quarto; o chão estava úmido e eu podia sentir a grama debaixo dos meus pés descalços. Olhei a minha volta e reconheci onde estava. Era um cemitério. Uma densa névoa tomava conta do local. Caminhei entre os túmulos a procura do Ser que inadvertidamente me trouxera para este local.

A luz do luar me guiou por entre as lápides até que pude avistar as grandes asas daquela estranha Criatura. Ele estava segurando a foice que repousava em seu peito. Sua face estava voltada para baixo e o capuz ocultava seu rosto.




- Quem é você? – perguntei pela segunda vez – Por que me trouxe aqui?! – quis saber eu, enfrentando o Ser.

Novamente o silêncio imperou entre nós. Ele parecia não querer falar. Eu tentei me aproxima daquele Ser alado, mas num piscar de olhos e ele estava mais na frente. Não estava mais gostando daquela brincadeira. O medo começava a tomar meu peito. Não medo de estar em um cemitério macabro no meio da madrugada, mas por não conseguir voltar para casa para estudar.

Corri entre os túmulos no meio da névoa densa. Avistei o que deduzi ser a capa negra, jazendo no chão. Olhei pros lados a procura do Ser que me trouxera até este local medonho. Uma silhueta estava desenhada em um túmulo. Fitei a tua cheia a minha frente e lá estava ele, encarrapitado em cima de uma enorme cruz de concreto. Suas asas reluziam a luz da lua e de alguma forma aquele Ser me encantava. Segurando a sua foice ele me olhava do alto, curioso. Ele me encarava como se não entendesse algo. Eu o encarava não entendendo por que estava ali. Por um segundo esqueci de perguntar... Simplesmente não conseguia parar de admirar aquela Criatura de traços masculinos.



Com impulso e um bater de asas ele pousou perto de mim. Meu corpo estava estático. Mesmo se tentasse não conseguiria me mover. O Ser foi diminuindo a distância entre nós; eu não o temia, mas meu corpo estava em choque. Senti frio. Ele estava há pouquíssimos centímetros do meu corpo e não conseguia mover nenhuma parte de mim, a não ser o meu coração, que batia acelerado. A figura alta, de cabelos mais pretos que o breu da noite, de pele mais alva que a face da lua naquela noite, se aproximou de mim. Eu estava totalmente a mercê de meu algoz e sentia-me plenamente. Ele diminui a distância entre nós... Pareceu-me que ele me beijaria. Eu queria isso. Todavia um sopro em minhas narinas ele deu. Senti uma excitação lancinante. Todas as células do meu corpo se agitaram...


O garoto acordou desesperado. Eram 16h30. Sua fatídica prova começaria em meia hora. Estava perdido. O medo e desespero tomaram conta dele. Saiu correndo do quarto. Sua mãe dormia profundamente sob efeito dos remédios. Não pensou duas vezes antes de fazer o que faria. Roubou o carro. Não tinha carteira de habilitação. Saiu dirigindo feito maluco pelas ruas e avenidas rumo a sua faculdade. Não podia perder aquela prova. Acelerou... 80... 90... 100... 120km/h. Cortava perigosamente por entre os carros. Sinal amarelo... Não daria tempo. Uma freada brusca. Um susto. Conseguiu parar em cima do carro a sua frente. Sinal verde. Continuou a acelerar. Já estava dentro da faculdade... Perdeu o controle da direção. O carro girou na avenida principal da universidade e bateu contra a parede da guarita de entrada. 16h55. Faltavam cinco minutos. Não pensou em nada. Faltava pouco para chegar lá. Ouviu um barulho estranho de ferro sendo rasgado. Não deu importância. Acelerou, manobrou e dirigiu até o local onde ia fazer a prova. Tentou frear, não conseguiu. O carro entrou abruptamente no corredor de entrada do bloco e parou. Um cheiro forte de gasolina. Pessoas assustadas com o barulho foram para a entrada ver o que acontecia. O motorista do carro estava ensanguentado... Uma faísca... Um explosão... Em poucos segundos o prédio inteiro foi consumido pelas chamas...”

A visão voltou. Lágrimas escorriam-lhe da face. Estava novamente em seu quarto. A Criatura desta vez segurava-lhe no colo. Pousou-o sutilmente na cama. Não conseguiria manter-se acordado por muito tempo; era impossível vencer aquela força que o induzia ao sono.

- Quem és tu...? – sussurrei baixinho, olhos semi-abertos.


“Tenho muitos nomes: Grim Reaper, Malach HaMavet, Thânatos, Yamaraja, Ange de La Mort, Filium Mors, Anjo do Sono Eterno, Filho do Fim... Mas para você meu doce rapaz, eu sou apenas o Anjo Ceifador!”

Ouvindo estas palavras, que eu sabia só estar ouvindo dentro da minha cabeça, adormeci.




POR


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Versinhos Infantis de uma Mente Eterna com Suas Insípidas Lembranças

Sem sono
Sem sal
Sem alma
Meu mal

Roubaram-me aquilo que eu tinha de melhor
Deixaram-me aquilo que eu ostento de pior

Sem destino
Sem carinho
Um menino
No mal caminho

A, B, C, D...
Só faço rimas boas
Com você!


Versinhos Infantis de uma Mente Eterna com Suas Insípidas Lembranças


Por

Cristian Chocolath

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O Anjo Ceifador - Parte I

O Anjo Ceifador


Parte I



ra por volta das dez da noite quando sai do prédio da universidade. Estava em prantos, desesperado pelo dia de amanhã. Era dia da fatídica prova de uma matéria que vinha me atormentando como um espírito obsessor nos últimos tempos. Minha vida parecia estar desabando como um castelo de cartas ao vento. Eu estava mal. Minha vida estava mal. Havia perdido uma pessoa a quem considerava afetuosamente extremadamente. Fui abandonado. Fui traído vilmente. Se não bastasse isso para completar meu infortúnio, minha vida acadêmica começou a declinar. Não conseguia estudar. Não conseguia superar... Aquilo tudo não saia da minha cabeça; não conseguia simplesmente esquecer e seguir em frente como em tantas outras vezes. Tudo que eu sentia continuava lá e já fazia algum tempo. Não era normal continuar naquele estado. Aquilo me matava lenta e sutilmente.


Naquele dia estava completamente desestruturado. Ou tirava nota máxima no exame do dia seguinte ou reprovaria e perderia o ano inteiro, agravando a minha moribunda situação. Ao cruzar os portões da universidade não sabia o que estava a minha espera. Não tinha ninguém por perto. De repente parei, encarando a avenida sem movimento. Um frio cortou meu corpo. Um nó gigantesco trancou minha garganta. Faltou o ar para respirar. Meu corpo inerte, sufocando. Era como se estivesse sendo enforcado por uma gelada e invisível mão. Sufoquei até não suportar. Debilmente, num último esforço senti minhas mãos tateando o ar na minha frente. Vi o que estava me sufocando por uma fração de segundos. O nó foi desfeito. Cai no chão...

Já se passava da meia noite quando acordei no hospital. Estava deitado e num impulso repentino sentei-me na cama. Não tardou e meus pais chegaram. Não tinham cara de contentes. Minha mãe em um misto de preocupação e raiva, ao que me pareceu. Meu pai firme e inflexível. Deram-me alta por minha insistência em ir para casa para poder estudar. Estava me sentindo muito bem. Tive uma parada cardiorrespiratória. Meu coração por um fato inexplicável parou de bombear sangue para o corpo e com isso senti a falta de ar; ao desmaiar recobrei espontaneamente a pulsação cardíaca e a respiração. Fui medicado e liberado. Os médicos estranharam um garoto de apenas 20 anos como eu sofrer de um fenômeno como este. Fosse o que fosse, não poderia negar o que meus olhos viram antes de ficar inconsciente: uma figura alta, com sua longuíssima e negra capa, com capuz que ocultava seu rosto, seu braço robusto segurava-me firme pelo pescoço, quando movimentei as mãos no ar por um instante toquei-lhe no braço que me acometia. Senti algo estranho. Vi um brilho perpassando o metal curvo e laminado que aquele Ser trazia na outra mão...







Por

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Trechos de uma Reminiscência Não Perdida

Trechos de uma Reminiscência
 Não Perdida


Eu vi que você se estabeleceu e que encontrou o garoto que está namorando agora... Eu ouvi dizer que seus sonhos se tornaram realidade... Acho que ele te deu coisas que eu não lhe dei...



  <<Eu vi você me trair pela primeira vez... Eu te amei...
 Eu te perdoei... >>


Eu odeio voltar assim de repente, mas eu não consegui ficar longe e não consegui evitar... Eu esperava que você olhasse em minha face e se lembrasse que para mim ainda não acabou...



 <<Eu ouvi dizer e depois vi que você me traiu pela segunda vez... Decepção, desilusão... Eu não te amei, não perdoei... Você partiu meu coração... >>


Não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você. Eu não desejo nada além do melhor para vocês dois. Mas não se esqueça, eu imploro, eu me lembro do que eu disse:
"às vezes o amor cura, mas às vezes é tão doloroso...
Às vezes cura, mas às vezes é tão doloroso”


Você sabe como o tempo voa e ainda ontem foi o tempo de nossas vidas. Nosso amor nasceu e cresceu como uma folha caindo no chão... Vivendo o melhor dos seis meses que nos manteve unidos...



<< Estava tudo tão lindo, mas acabou de repente... 5 meses e meio depois eu me pergunto: “E a gente?! E a gente...?” >>



Eu odeio voltar assim de repente, mas eu não consegui ficar longe e não consegui evitar... Eu esperava que você olhasse em minha face e se lembrasse que para mim ainda não acabou...



<< E agora me pergunto para onde foi todo o amor? Que me jurava ser sincero e pra sempre, mas que agora para você acabou... >>


Não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você. Eu não desejo nada além do melhor para vocês dois. Mas não se esqueça, eu imploro, eu me lembro do que eu disse:
"às vezes o amor cura, mas às vezes é tão doloroso...”

Nada se compara, sem mentiras ou ameaças... De erros e arrependimentos que as memórias são feitas. Quem poderia saber o quão agridoce seria o gosto disto?!



<< Tá difícil superar e seguir em frente... Sem ter a resposta exata, com todas as letras de para onde foi o amor da gente?! >>



Não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você. Eu não desejo nada além do melhor para vocês dois. Mas não se esqueça, eu imploro, eu me lembro do que eu disse:
"às vezes o amor cura, mas às vezes é tão doloroso...”

Não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você. Eu não desejo nada além do melhor para vocês dois. Mas não se esqueça, eu imploro, eu me lembro do que eu disse:
"às vezes o amor cura, mas às vezes é tão doloroso...”



<< Por que você não se lembra? Porque não se lembra da razão que me amou antes? Só queria que se lembrasse de mim mais uma vez e explicasse de uma vez por todas o que com o nosso amor você fez >>



Por