Livro
de Dezembro (Set-Out-Nov) de 2013
Título: Bruxos
e Bruxas
Autor: James
Patterson e Gabrielle Charbonnet
Tradução:
Ana
Paula Carradini
Editora: Novo
Conceito
Gênero:
Romance, Literatura Estrangeira
Número
de Páginas: 288 Páginas
Sinopse: No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de
sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros
jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos
estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o
mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os
menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração. E o pior
ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para
acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a
magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente
normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade
que não está nada longe de nós. (Fonte: - Skoob –
http://www.skoob.com.br/livro/322336/)
Comentários:
“Confesso que fiquei fascinado pelo livro Bruxos
e Bruxas a partir da arte da capa da versão nacional. Sei que não devemos
julgar o livro pela capa, mas um livro com sua capa charmosamente bem
trabalhada e impressa realmente enche os olhos e chama muito atenção. Assim é a
capa de Bruxos e Bruxas: chamativa e charmosa. O B em chamas com o perfil dos
dois irmãos protagonistas da história é bem bacana. A faixa de advertência com
os dizeres ‘Livro Proibido pela Nova Ordem’ também algo bem instigante à
leitura... A história é algo que também promete bastante, uma vez que tem uma
pegada bem atual e que se você é adolescente – ou um jovem adulto, como eu sou –
vai se identificar facilmente com Wisty
ou Whit. No entanto, como nem tudo são flores... Bruxos e Bruxas é um livro que
não me fez ter aquele tesão de leitura, pois ele é escrito de uma forma
totalmente nada convencional. Primeiro por ser escrito em 1ª pessoa. Segundo
por ter duas primeiras pessoas na jogada. Hãn?! Não entendeu? Pois eu explico:
o livro conta a narrativa dos dois irmãos na ótica pessoal de cada um deles,
isto é, ao passo que vão vivenciando as coisas vão contando o seu ponto de
vista do que acontece ao seu redor, fazendo isto de forma alternada. Bom, o
livro não é de todo bom, mas não é de todo ruim. É diferente, apenas. Levei um
tempão para terminar de ler este livro, apesar dos capítulos serem curtíssimos
(fazendo com que muita gente goste dele por ele ser de uma fluidez
hiper-mega-super alta, favorecendo que leia em três tempos), por que ele não se
aprofunda em desvelar as características pessoais (sobretudo da personalidade)
de Wisty e Whit. Particularmente, gostei bastante da Wist, pois o Whit pareceu
meio bobão. Penso que os dois personagens tinham grande probabilidade de terem
suas personalidades melhor trabalhadas. Outro problema que eu achei foi os
personagens secundários, que na minha percepção estão mais para figurantes,
pois eles estando ou não estando ali não faria muita diferença no roteiro...
Creio que por favorecer muito a ação e a progressão da história, o
desenvolvimento dos personagens ficou com um déficit bastante perceptível. Cito
como exemplo a sensação de não ter sentido o medo que os Allgood’s diziam ter
passado ao serem brutalmente separados dos pais; cito também o amor de Whit e
Celia foi outra coisa que realmente não me convenceu (veio a imagem da Narcisa Tamborideguy na cômoda
daquele comercial dizendo ‘aí que tédio, que casal sem criatividade, sem humor,
sem vontade de viver... ai que casalzinho desanimado...). Enfim... Se for pra
elogiar algum personagem, que seja O Único que é O Único, que pretende-se um
vilão misterioso, arrogante e megalomaníaco e de fato o é! Enfim, coisas que
não me cativaram e convenceram a parte, Bruxos e Bruxos é um livro legalzinho,
com tiradas e momentos descontraídos e de fato muito engraçados e com uma
roupagem totalmente jovem (a parte final de anexos das coisas proibidas pela
N.O. é um sarro!). É um livro pra quem gosta de aventura com fundo mágico e que
curta a ação da história... Nisto, não posso negar. A ação com a qual o enredo
é conduzido e escrito realmente é muito boa. Para não falar que só citei coisas
ruins, cito a passagem da fuga no furgão no metrô, que foi bem eletrizante, e a
passagem de Wisty transformada em camundongo, dentro da prisão. Essas duas
cenas são lidas de uma forma que facilmente você visualiza mentalmente a cena
toda... Momento afetivo mais marcante do livro foi quando Whit e Wisty
encontram uma projeção mágica de sua antiga casa e tem a oportunidade de falar
por alguns instante com seu pai e sua mãe – por quem eles tanto buscavam e vão
continuar a buscar. O livro termina de forma abrupta, mas completamente
deixando um gostinho de quero mais... Apesar de não ter amado de paixão o
livro, quero ver a continuação para ver até onde isso vai dar... E quem sabe,
por quê não, ser encantado pela magia de Bruxos e Bruxas.”