sábado, 25 de janeiro de 2014

Livro de Dezembro de 2013: Bruxos e Bruxas [Em Atraso]

Livro de Dezembro (Set-Out-Nov) de 2013




Título: Bruxos e Bruxas
Autor: James Patterson e Gabrielle Charbonnet
Tradução: Ana Paula Carradini
Editora: Novo Conceito
Gênero: Romance, Literatura Estrangeira
Número de Páginas: 288 Páginas
Sinopse: No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração. E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade que não está nada longe de nós. (Fonte: - Skoob – http://www.skoob.com.br/livro/322336/)

Comentários:

“Confesso que fiquei fascinado pelo livro Bruxos e Bruxas a partir da arte da capa da versão nacional. Sei que não devemos julgar o livro pela capa, mas um livro com sua capa charmosamente bem trabalhada e impressa realmente enche os olhos e chama muito atenção. Assim é a capa de Bruxos e Bruxas: chamativa e charmosa. O B em chamas com o perfil dos dois irmãos protagonistas da história é bem bacana. A faixa de advertência com os dizeres ‘Livro Proibido pela Nova Ordem’ também algo bem instigante à leitura... A história é algo que também promete bastante, uma vez que tem uma pegada bem atual e que se você é adolescente – ou um jovem adulto, como eu sou – vai se  identificar facilmente com Wisty ou Whit. No entanto, como nem tudo são flores... Bruxos e Bruxas é um livro que não me fez ter aquele tesão de leitura, pois ele é escrito de uma forma totalmente nada convencional. Primeiro por ser escrito em 1ª pessoa. Segundo por ter duas primeiras pessoas na jogada. Hãn?! Não entendeu? Pois eu explico: o livro conta a narrativa dos dois irmãos na ótica pessoal de cada um deles, isto é, ao passo que vão vivenciando as coisas vão contando o seu ponto de vista do que acontece ao seu redor, fazendo isto de forma alternada. Bom, o livro não é de todo bom, mas não é de todo ruim. É diferente, apenas. Levei um tempão para terminar de ler este livro, apesar dos capítulos serem curtíssimos (fazendo com que muita gente goste dele por ele ser de uma fluidez hiper-mega-super alta, favorecendo que leia em três tempos), por que ele não se aprofunda em desvelar as características pessoais (sobretudo da personalidade) de Wisty e Whit. Particularmente, gostei bastante da Wist, pois o Whit pareceu meio bobão. Penso que os dois personagens tinham grande probabilidade de terem suas personalidades melhor trabalhadas. Outro problema que eu achei foi os personagens secundários, que na minha percepção estão mais para figurantes, pois eles estando ou não estando ali não faria muita diferença no roteiro... Creio que por favorecer muito a ação e a progressão da história, o desenvolvimento dos personagens ficou com um déficit bastante perceptível. Cito como exemplo a sensação de não ter sentido o medo que os Allgood’s diziam ter passado ao serem brutalmente separados dos pais; cito também o amor de Whit e Celia foi outra coisa que realmente não me convenceu (veio a  imagem da Narcisa Tamborideguy na cômoda daquele comercial dizendo ‘aí que tédio, que casal sem criatividade, sem humor, sem vontade de viver... ai que casalzinho desanimado...). Enfim... Se for pra elogiar algum personagem, que seja O Único que é O Único, que pretende-se um vilão misterioso, arrogante e megalomaníaco e de fato o é! Enfim, coisas que não me cativaram e convenceram a parte, Bruxos e Bruxos é um livro legalzinho, com tiradas e momentos descontraídos e de fato muito engraçados e com uma roupagem totalmente jovem (a parte final de anexos das coisas proibidas pela N.O. é um sarro!). É um livro pra quem gosta de aventura com fundo mágico e que curta a ação da história... Nisto, não posso negar. A ação com a qual o enredo é conduzido e escrito realmente é muito boa. Para não falar que só citei coisas ruins, cito a passagem da fuga no furgão no metrô, que foi bem eletrizante, e a passagem de Wisty transformada em camundongo, dentro da prisão. Essas duas cenas são lidas de uma forma que facilmente você visualiza mentalmente a cena toda... Momento afetivo mais marcante do livro foi quando Whit e Wisty encontram uma projeção mágica de sua antiga casa e tem a oportunidade de falar por alguns instante com seu pai e sua mãe – por quem eles tanto buscavam e vão continuar a buscar. O livro termina de forma abrupta, mas completamente deixando um gostinho de quero mais... Apesar de não ter amado de paixão o livro, quero ver a continuação para ver até onde isso vai dar... E quem sabe, por quê não, ser encantado pela magia de Bruxos e Bruxas.”

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Cristian Chocolath