domingo, 28 de agosto de 2011

Vinte e Cinco de Agosto


Vinte e Cinco de Agosto

Estava inquieto naquela manhã do vigésimo quinto dia do mês de agosto. Não pensava outra coisa senão lembrar que estariam completando o sexto mês de namoro. Infelizmente (ou não) as coisas não saíram segundo os seus sonhos e expectativas...

Levantou da cama, tomou seu banho, arrumou-se e deixou a pousada rumo ao local onde o outro fazia cursinho. Seus pensamentos o guiaram a todos os momentos em que se via pensando e planejando aquele dia, tão aguardado. Sabia que nenhum deles seria o que realmente estava para acontecer. Chegou ao local e aguardou. De todas as maneiras possíveis – e terríveis – que imaginara de como ia terminar aquele tórrido e intenso romance. E agora a realidade se mostrava ser menos sublime e ironicamente insossa e irreal. O garoto chegou. Era a primeira vez que o via pessoalmente.

- Guilherme! – chamou, após travar para se apresentar ao garoto, que estava acompanhado. Sabia quem era o outro...

Não perdeu tempo, afinal, não voou 1.614 km para não falar com o agora seu ex-namorado. Educadamente solicitou a uma garota que estava entrando para avisar ao garoto que ele estava aguardando na porta. Cristian estava apreensivo e Guilherme pareceu estar num misto de surpresa e descrença. O outro ficou observando ao longe o ex-casal se aproximarem um do outro. Os dois garotos se cumprimentaram e começaram a conversar. Havia tanta coisa que Cristian gostaria de dizer para Guilherme e tão pouco tempo para que elas fossem ditas.

Conversaram amistosamente selando de uma vez o fim do relacionamento e confirmando o início de uma amizade. O outro, Cristian já sabia quem era, se interpôs aos dois e Guilherme apresentou seu ex ao seu atual namorado. A cena foi mais uma das ironias do destino que permearam a história daqueles dois. Cristian teve que segurar o riso e optar pela a descrição. O garoto não precisava utilizar seus conhecimentos em Psicologia para saber que o namorado do seu ex estava se sentindo claramente ameaçado com a sua presença, pois não tirava o olho dos dois enquanto Cristian conversava com Guilherme.

O tempo passou rápido e ambos sabiam que era o fim. Cristian gostaria de ter conhecido a melhor amiga de Guilherme, mas sabia que não seria possível. Após conversarem sobre os dois, sobre um e sobre o outro os dois garotos se abraçaram... Não foi o abraço tão sonhado e tão desejado por Cristian, mas ainda assim foi um abraço. Um bom abraço; que ficaria marcado para sempre na lembrança dos dois... Do que fez o possível e o impossível em nome de um grande amor e daquele que, embora tenha cometido alguns erros, conseguiu aprender algo com esta relação.

Não foi um final feliz... Mas quem disse que os finais que não são felizes são necessariamente ruins ou infelizes. Enfim, foi apenas um final... Um final para um novo começo!




domingo, 21 de agosto de 2011

Coração em Desalinho - Maria Rita



Coração em Desalinho

Numa estrada dessa vida
Eu te conheci
Oh, Flor!
Vinhas tão desiludida
Mal sucedida
Por um falso amor
Dei afeto e carinho
Como retribuição
Procuraste um outro ninho
Em desalinho
Ficou o meu coração
Meu peito agora é só paixão
Meu peito agora é só paixão...

Tamanha desilusão
Me deste
Oh, Flor!
Me enganei redondamente
Pensando em te fazer o bem
Eu me apaixonei
Foi meu mal
Agora!
Uma enorme paixão me devora
Alegria partiu, foi embora
Não sei viver sem teu amor
Sozinho curto a minha dor

Numa estrada!
Numa estrada dessa vida
Eu te conheci
Oh, Flor!
Vinhas tão desiludida
Mal sucedida
Por um falso amor
Dei afeto!
Dei afeto e carinho
Como retribuição
Procuraste um outro ninho
Em desalinho
Ficou o meu coração
Meu peito agora é só paixão
Meu peito agora é só paixão...

Tamanha desilusão
Me deste
Oh Flor!
Me enganei redondamente
Pensando em te fazer o bem
Eu me apaixonei
Foi meu mal
Agora!
Uma enorme paixão me devora
Alegria partiu, foi embora
Não sei viver sem teu amor
Sozinho curto a minha dor
Sozinho curto a minha dor
Sozinho curto a minha dor...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Me Odeie - Reação em Cadeia




Me Odeie


Qual é o teu segredo?
Do que você tem medo?
Não sou nenhum brinquedo,
Que pode se quebrar!
Me dê algum motivo,
Por não estar contigo.
Quero saber se você
Tem um novo amigo?
Que ama você
Como eu amei?
E que também
Vai te proteger
E te dar o que
Eu não te dei...

Me desgrace,
Me odeie,
Só nunca esqueça
Que eu amei você
Me difame, me odeie,
Só nunca esqueça
Que eu amei você

Eu fui aos céus com você
E ao inferno também
Depois de ir às nuvens
Quase caímos no chão
Amar é muito fácil
Difícil é esquecer
Que um dia todo amor
Que tinha
Dei pra você
Quando percebi
Que não foi demais
Era muito tarde
Pra voltar atrás
Pra te dar o que eu não te dei
Por isso:

Me desgrace
Me odeie
Só nunca esqueça
Que eu amei você
Me difame, me odeie
Só nunca esqueça
Que eu amei você
Me desgrace
Me odeie
Só nunca esqueça
Que eu amei você
Me difame, me odeie
Só nunca esqueça
Que eu amei você

Oooooo você

Yeah yeah yeah yeah


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

...



25 – fevereiro – 2011      17 – agosto - 2011

Final Feliz

Final Feliz


Acordei de manhã, nariz congestionado do tanto que chorei ao dormir. Não estava feliz. É uma história complicada e eu ainda tinha a esperança de que desse certo agora que estava tão perto e que faltava tão pouco...

 Me sinto sem esperança, sem amor e sem meu final feliz.



Você sumiu como fumaça. Porque justo agora que eu estava tão perto de te encontrar? Cada dia me desespero mais com a possibilidade de não te amar... 
Agora são quase duas horas da manhã e você não sai da minha cabeça.


 Faltam apenas cinco dias para eu embarcar. Tanto sacrifício para terminar assim, em vão? E agora eu me pergunto como ficarei sem você em minha vida... Tentando acertar eu errei. Me entreguei há um conto de fadas cujo o final nunca será feliz...



Sei que vou seguir meu caminho. Mas como será viver dia após dia sem você? Sem teu amor, sem teu sorriso, sem teu carinho?

Só queria um pouquinho mais de amor...

Acordar amanhã cedo com a voz do ar de teu sorriso. Como se tivesse acabado de acordar de um pesadelo... Queria poder acreditar que nosso final vai ser feliz, contrariando todas as evidências...


E agora bate forte em meu peito uma vontade de chorar. Uma vontade de te amar. Uma vontade de sofrer e superar... O nosso final feliz foi embora sem sequer existir...
Nosso amor está dando seus últimos suspiros e só você pode salvá-lo...

De coração, desejo que chegue a tempo.


Por

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Coisas da WEB - Fox Patronum

Precisava fazer uma Sign (assinatura) pro meu personagem em um Fórum sobre Harry Potter e aproveitei a imagem do My Patronum pra fazer a sign... Gostei de mexer com o efeito da imagem.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Fúria


A Fúria

Era quase meia-noite daquela quinta para sexta-feira. A rua estava completamente deserta a não ser pelo jovem que andava a passos largos rumo a sua residência. Estava pensando na namorada que havia acabado de deixar chorando na frente da casa dela.

- Se é de mim que você gosta então diz que me ama, Luik? – gritou a garota, nervosa, se atirando contra os braços do namorado tentando agredi-lo.
- Você sabe que sim... – disse Luik, segurando os punhos de garota.
- Mentira! – gritou ela novamente, chorando mais ainda, se esquivando do namorado. – É dela você gosta... É a A. que você ama, não é?
- Claro que não B... – mentiu, sem muito êxito.
- Vai embora Luik... Acabou...

O garoto ainda tentou, mas a namorada, agora ex-namorada, estava irredutível. Saiu da casa dela e ainda pensava na outra. Foi apenas um beijo. Um beijo não pensado e sem importância. Beijaram-se no intervalo e durante a tarde o boato se espalhou por toda a rede de contatos da escola até chegar aos olhos e ouvidos da B... E pior ainda: do namorado da A.
Estava quase na esquina da sua casa quando percebeu que não estava mais em uma rua deserta. Uma pessoa encapuzada estava há uns dez metros do mesmo lado da calçada do garoto. Luik saiu da calçada e foi em direção ao outro lado, quando a o vulto saiu de onde estava e o interceptou no caminho, quando tentou correr.
- Então é verdade seu puto... – gritou o garoto, se revelando. Era o namorado da A. Um garoto alto e forte.

Luik abriu a boca para falar quando sentiu uma dor na boca do estômago. Depois um soco na cara e uma joelhada no abdome e mais um gancho no rosto. Ficou tonto. Não conseguiu se defender. O que ele fez não tinha defesa. Caiu no chão sentido muitas dores. Sentiu mais uma, duas, três... Dos três chutes que levou na barriga.
- E isso aqui é para você nunca mais beijar a namorada de mais ninguém seu filho da puta! – disse o garoto com muita raiva, segurando o rosto de Luik e desferindo um forte soco na boca do garoto.

Luik sentiu o maxilar mole. Havia quebrado. Saia muito sangue de sua boca e todo o seu corpo doía muito. Não conseguia se mexer. Aos poucos a dor intensa foi cessando até o ponto que parou de vez. O jovem Luik tinha desfalecido...



POR

Agradecimentos Especiais ao meu amigo Luik, por ter inspirado este conto e por ter intitulado o mesmo!
xD~

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Voce & Eu


Você & Eu

 
Era uma vez
Dois jovens iguais
Que não se viam
Mas se amavam demais
Tão longe quanto
Se podia estar
Mas isso não os impedia
De muito se amar





E essa história é sobre você e eu
É sobre você e eu
Sobre você e eu...
Pensando bem
É como deve ser...




 
E este amor que era tão proibido
Enfrentaria o mundo
Para viver o sentimento reprimido
Mas bem sabiam que existiria dor
Mas que no fim das contas
Venceria o amor





 


E essa história é sobre você e eu
É sobre você e eu
Sobre você e eu...
Pensando bem
É como deve ser...







Você me deu tudo que existe em mim
Você é o que há de bom dentro de mim
Você é tudo pra mim...
Tudo pra mim...



E essa história é sobre você e eu
É sobre você e eu
Sobre você e eu...
Ela tem um início
Mas não um fim...
Tem um início
Mas não fim...
 






Por 





quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O Atraso...

Eu estava atrasado mais uma vez para aula. Minha mochila estava pesada. Eram 14h15 da tarde e não chegaria à faculdade antes das 15 horas. Minhas costas doíam e algo estranho me angustiava. O trânsito me deixava mais ansioso ainda. Já tinham se passado mais quinze minutos e eu estava a cada segundo mais atrasado. Cheguei ao centro da cidade. Faltava apenas mais um ônibus. Cheguei ao ponto e dei a sorte de encontrar o ônibus parado. O ônibus estava lotado e eu tive muita dificuldade em chegar ao fundo do ônibus. A parte detrás era feita de vidro e permitia ver todos os carros atrás do ônibus. Eu gostava desses ônibus com vidro na parede inferior. Gostava de ver os carros que vinham logo atrás do ônibus. Agora eram 14h30. Estava na metade do caminho. Uma das mulheres se incomodou comigo, pois eu estava olhando para o vidro logo atrás da sua cabeça e ela devia estar pensando que eu estava olhando para seu generoso e farto decote. Nos fundos do ônibus haviam cinco pessoas sentadas. Um senhor de idade, uma senhora de meia idade, a mulher de seios fartos uma jovem com um garotinho de uns dois anos no colo e seu esposo do lado. Vê-los me chamou atenção. Revirou a minha ânsia em ser pai. O homem, o pai do garotinho, brincava com o filho no colo da esposa. Os três estavam comendo algodão-doce e o molequinho estava com a boca toda suja e babada do açúcar derretido. Desviei minha atenção desta cena, rindo discretamente, voltando a olhar para o vidro. Eu estava na direção da porta dos fundos. O ônibus extremamente lotado. Não via quem estava do meu lado. Só conseguia prestar atenção naqueles cinco passageiros que ocupavam os bancos dos fundos. Ou melhor, cinco e meio. Pensei eu ao constatar que o pequeno garoto também contava. Senti um empurrão, alguém reclamou e só vi a mulher que havia me xingado mostrando-me o dedo do meio pelo vidro da porta. Olhei para ela do vidro dos fundos. Parecia reclamar ainda. Ri declaradamente da situação. O ônibus embalou pela avenida abaixo e os carros o ultrapassavam rapidamente. Uma freada brusca e o barulho de uma batida. O ônibus parou a tempo de não engavetar com mais três carros que frearam a tempo de não colidirem com os dois carros logo à frente. Todos os passageiros ergueram as cabeças para ver o que tinha acontecido. Todos, menos eu. Continuei a olhar pelo vidro traseiro. Ali estava o motivo de minha angústia: um caminhão se aproximava rapidamente para perto do ônibus. O pior estava por vir. Recuei rapidamente à medida que o caminhão empurrava com brutalidade a traseira do ônibus, esmagando o senhor, a senhora, a moça, a mãe, o pai e o filhinho. Todos os passageiros foram arremessados com força para frente. Eu fui jogado ao chão. Os bancos e a porta dos fundos já não existiam. O senhor e a senhora estavam presos entre as ferragens, a moça de seios fartos estava com a face enterrada no chão de alumínio ao qual ela encharcava com seu sangue. A mãe, o pai e o garotinho... Era a cena mais terrível: estavam abraçados na tentativa de proteger-se daquele primeiro acidente, sem terem previsto que seriam atingidos pelas costas. O pai tinha um profundo corte na cabeça abraçando a esposa por trás; a mãe estava com os cabelos empapados em sangue, agarrada ao corpinho infantil de seu pobre garotinho entre as ferragens; a cabeçinha separada do corpo estava há apenas dez centímetros do local onde eu tinha caído, em choque. Eram 14h43. Eu não chegaria à faculdade naquele dia...

A melhor coisa que eu nunca fiz...


A melhor coisa que eu nunca fiz...

Eu te amava tanto e só Deus sabe o quanto. Hoje vejo que aquela foi a melhor coisa pra mim e pra você. Às vezes me pergunto se fiz certo em não lutar mais um pouco pelo nosso amor... E a resposta que sempre me vem a cabeça é SIM, eu fiz a coisa certa.
O nosso amor foi de longe a coisa mais importante que já me aconteceu. Lutei muito pelo nosso sentimento e você sabe disso. Hoje vejo e me orgulho de quem eu fui e de tudo que eu fiz. Há males que vêm para bem... E você foi meu pior mal, meu melhor bem!
Não sou mais aquele garotinho bobo e apaixonado de antes... Bem, nem tanto; continuo cativando pelo meu jeito bobo e apaixonado de ser... Mas hoje sou também um homem... Um homem que entende coisas que o garotinho de antes não poderia entender. Sofri no amor e sofri por amor. Não me arrependo; não voltaria no tempo para fazer diferente. Faria tudo do mesmo jeito... Te amaria da mesma maneira insana e alucinante... Hoje eu rio com tudo isso, mas bem sabes que derramei muitas lágrimas para poder superar... E superei!

Você esteve em meu coração, no topo, no mais alto lugar do meu ser... E hoje está apenas nas páginas do passado de minha lembrança. De como foi tão bom ter aprendido contigo, crescido contigo. Atualmente consigo entender que você não poderia ter me amado mais, que não poderia ter me dado mais do que sempre me deu... Foi triste dizer adeus a este sentimento...
É uma pena que eu, tão jovem bobo e ingênuo naquela época, não percebia que, assim como o frio que assola minha calorosa cidade neste começo de agosto, a dor de um coração partido logo, logo iria embora... A gente estava juntos na estrada, mas chegou o momento de um de nós ir embora. Um foi. O outro ficou... E chorou... Chorou muito... E superou...

       A melhor coisa que eu nunca fiz foi deixar-me entregar a imensa vontade de juntar os cacos de meu coração e segui-lo pela estrada. Simplesmente deixei que sumisse no horizonte, tomei coragem, e, ainda chorando, segui pelo lado oposto desta estrada... Essa foi a melhor coisa que eu fiz...



Para alguém que me amou e me fez crescer para vida!

Carinhosamente...


Últimas Notícias


Eu estava magoado com algumas coisas. Apesar de ter perdoado elas ainda doíam dentro de mim. Doíam, talvez, pelo fato de que eu as quisesse doendo. Como uma estimada professora minha me disse “Eu o perdoei, mas será que eu ‘me’ perdoei?”

Isso ainda martelava em minha cabeça; bloqueava minha inspiração e me impedia de escrever. Hoje forcei a dose. Um amigo disse que enquanto eu não resolvesse a situação iria ficar bloqueado para fazer aquilo que ultimamente era meu hobbie mais prazeroso: escrever.

Faz frio em Cuiabá nesse início de mês de agosto. Faltam menos de 20 dias para o dia fatídico e mais aguardado por mim nos últimos seis meses. Hoje em dia a ansiedade meio que se esvaiu, embora a expectativa da viagem ainda seja grande. Não consigo sentir aquele friozinho na barriga ao pensar que faltam menos de quatro semanas... Semana que vem voltam às aulas. Enfim 6° Semestre! Ultrapassei a marca da metade do curso... É incrível como o tempo passa rápido, não?!

Mais alguns semestres e eu serei um jovem psicólogo. Pronto para me lançar no mundo... Por ora era isso. Estou realmente sem inspiração para escrever... Só to forçando para dar aquela desenferrujada. Consegui terminar um conto e escrever uma revisão de pensamentos (sentimentos). Amanhã eu vou ver a Gleyca, a Paula e o Gabriel. Vamos ter uma reuniãozinha básica para celebrar a amizade... Enfim, é isso...

Beijos do Choco!
PS: Recebi a notícia que minha psicóloga (do plano de saúde) está atendendo pela CABES na UFMT (de graça)... E que ela tem um horário disponível para está semana... Amei falar com ela e saber que vou voltar a ser atendido por ela! \o/