A Fúria
Era quase meia-noite daquela quinta para sexta-feira. A rua estava completamente deserta a não ser pelo jovem que andava a passos largos rumo a sua residência. Estava pensando na namorada que havia acabado de deixar chorando na frente da casa dela.
- Se é de mim que você gosta então diz que me ama, Luik? – gritou a garota, nervosa, se atirando contra os braços do namorado tentando agredi-lo.
- Você sabe que sim... – disse Luik, segurando os punhos de garota.
- Mentira! – gritou ela novamente, chorando mais ainda, se esquivando do namorado. – É dela você gosta... É a A. que você ama, não é?
- Claro que não B... – mentiu, sem muito êxito.
- Vai embora Luik... Acabou...
O garoto ainda tentou, mas a namorada, agora ex-namorada, estava irredutível. Saiu da casa dela e ainda pensava na outra. Foi apenas um beijo. Um beijo não pensado e sem importância. Beijaram-se no intervalo e durante a tarde o boato se espalhou por toda a rede de contatos da escola até chegar aos olhos e ouvidos da B... E pior ainda: do namorado da A.
Estava quase na esquina da sua casa quando percebeu que não estava mais em uma rua deserta. Uma pessoa encapuzada estava há uns dez metros do mesmo lado da calçada do garoto. Luik saiu da calçada e foi em direção ao outro lado, quando a o vulto saiu de onde estava e o interceptou no caminho, quando tentou correr.
- Então é verdade seu puto... – gritou o garoto, se revelando. Era o namorado da A. Um garoto alto e forte.
Luik abriu a boca para falar quando sentiu uma dor na boca do estômago. Depois um soco na cara e uma joelhada no abdome e mais um gancho no rosto. Ficou tonto. Não conseguiu se defender. O que ele fez não tinha defesa. Caiu no chão sentido muitas dores. Sentiu mais uma, duas, três... Dos três chutes que levou na barriga.
- E isso aqui é para você nunca mais beijar a namorada de mais ninguém seu filho da puta! – disse o garoto com muita raiva, segurando o rosto de Luik e desferindo um forte soco na boca do garoto.
Luik sentiu o maxilar mole. Havia quebrado. Saia muito sangue de sua boca e todo o seu corpo doía muito. Não conseguia se mexer. Aos poucos a dor intensa foi cessando até o ponto que parou de vez. O jovem Luik tinha desfalecido...
POR
Agradecimentos Especiais ao meu amigo Luik, por ter inspirado este conto e por ter intitulado o mesmo!
xD~
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Cristian Chocolath