Ficha Técnica:
Título Português (BR): Círculo de Fogo
Original: Pacific Rim
Direção: Guilhermo del Toro
Gênero: Ação, Aventura
Indicação Etária: Não Recomendado para Menores de 12 Anos
Duração: 2 h 10 min
Sinopse: Quando várias criaturas monstruosas, conhecidas
como Kaiju, começam a emergir do mar, tem início uma batalha entre estes seres
e os humanos. Para combatê-los, a humanidade desenvolve uma série de robôs
gigantescos, os Jaegers, cada um controlado por duas pessoas através de uma
conexão neural. Entretanto, mesmo os Jaegers se mostram insuficientes para
derrotar os Kaiju. Diante deste cenário, a última esperança é um velho robô,
obsoleto, que passa a ser comandado por um antigo piloto (Charlie Hunnam) e uma
treinadora (Rinko Kikuchi). (Fonte: Adoro Cinema - http://www.adorocinema.com/filmes/filme-191289/)
Comentário do Choco:
“O filme é uma história
de ficção científica que tem um enredo que é muito bem amarrado e trabalhado. A
forma como as coisas acontecem e são narradas dão ao filme um tom de
verossimilhança incrível. Fica parecendo como se a ameaça Kaiju pudesse se
tornar real a qualquer momento. A fotografia e os detalhes na criação dos
gigantescos monstros marítimos, bem como dos incríveis e colossais robôs
Jaeger, fazem-nos embarcar dentro do filme e seguir dentro da história, como se
a tivéssemos vivenciando de verdade. Contudo, entretanto, todavia, como nem
tudo é perfeito, penso, na minha humilde opinião, que o 3D estava aquém do
esperado para uma película do aclamadíssimo Guilhermo del Toro. Penso que houve
uma grande expectativa, de cenas surreais de batalhas de tirar o folego, com a ação
do 3D, no entanto isso não acontece. Particularmente, este formato deixou a
desejar. No mais, o filme tem uma história que me fez rir, chorar, refletir e
sentir a adrenalina a flor da pele... As cenas das batalhas são simplesmente
impressionantes, de tirar o folego, realmente. As palavras de ordem e a atuação
do Marechal avivou em mim um sentimento de realmente querer lutar por um bem
maior, para salvar a humanidade e cancelar o apocalipse criado pelos Kaijus. A
parte dos traumas de infância de Mako, uma das personagens principais e a
relação dela com o Marechal foram muito bem elaboradas e trabalhadas no filme,
coisa que me rendeu algumas lágrimas ao longo do filme. No entanto, a química
entre Raleigh e Mako não é trabalhada com devida tonalidade e a formação do
casal ao final do filme ficou meio piegas e sem muita vida. O final, não
preciso nem comentar... Simplesmente sensacional. E redentor, é claro. Filmes
do gênero sempre gostam de uma boa dose de sacrifício, adrenalina, suspense e
redenção. Os créditos e menções honrosas ficam a título dos dois excêntricos –
para não dizer malucos – cientistas que estão lotados no Programa Jaeguer, na
qual ambos competem pela atenção e pelos créditos do Marechal e ao final
conseguem demonstrar, ao se unirem e trabalharem juntos, que ambas as teorias
estavam corretas, denotando uma importante colaboração no desfecho do filme...
O mercenário do mercado negro de restos mortais de Kaijus também arrancou boas
risadas, roubando a cena por algumas vezes, sobretudo com seu desfecho...
Digamos, irônico... Enfim, Círculo de Fogo é um bom filme, com enredo a
contento, apesar de alguns deslizes, e de uma produção não tão producente no
que diz respeito aos efeitos... Ah, o personagem principal e o filho mimado de
um dos pilotos mais condecorados de Jaeger eram super parecidos, o que me
confundiu às vezes – apesar de ambos serem super lindos! Círculo de Fogo,
assim, pretendeu-se promissor, conseguiu ser mediano, não quebrando, assim, as
expectativas... Contudo, não deixa de ser um bom filme, levando em conta a
temática e o gênero...”
Trailer:
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Cristian Chocolath