sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Conto-Sonho1: Everybody in Crises - Grey's Anatomy

 Eu sou tão viciado na série Grey's Anatomy, que já sonhei fazer parte do elenco da série. Esse conto foi inspirado no meu primeiro sonho com a série... O segundo conto-sonho, postarei aqui, em breve... (Pra quem gosta da série, tive esse sonho durante a segunda temporada, em julho de 2009)


Grey’s Anatomy Dream
Episode “Everybody in Crises”





Meredith:
“Às vezes, ser cirurgião é como vestir uma máscara, interpretar um personagem. Despir-se de si mesmo, dos seus sentimentos, de sua humanidade para exercer bem a profissão... São nesses momentos, que perdemos o marco de onde termina o ser humano e começa o cirurgião...”








Naquele dia, o trabalho começou muito cedo no Seattle Grace Hospital. Meredith estava auxilando Dr. Shepherd, Karev com a Dra. Montgomery e O’Malley com a Dra. O’Malley. Dra. Bailey chegou furiosa, lançou a prancha com vigor em cima do balcão e perguntou

“Onde estão os meus internos?”

“Eu estou aqui” disse Izzie sorrindo, surgindo atrás de Miranda.
“E eu aqui, Dra. Bailey” disse Yang emparelhando com Stevens.
“E os outros?” disse Bailey.
 “Alex com a Dra. Montgomery... O’Malley com O’Malley e...” disse Izzie
 “Meredith com Derek” completou Yang.
“Ok.” Disse Bailey parecendo irritada. “Steveans, clínica. Yang, comigo” e depois disso Bailey saiu com Cristina as suas costas.

Dr. Shepherd estava parado observando o quadro de cirurgias. Dra. Callie O’Malley emparelhou com ele e observou o quadro.

               


            Callie                                                   Derek                                            Addison

“Dia agitado hoje, não?” comentou Dra. Callie.
“Um pouco. Três cirurgias delicadas. E você?” disse Derek
“O de sempre: fraturas, fraturas e mais fraturas” disse Dra. O’Malley rindo, saindo pelo corredor.
“Ow, ow, ow... Parada ai Dra. Torres. Quero falar com vocês dois” disse Bailey num tom de voz ríspido surgindo do mesmo lado do corredor de onde Callie tinha vindo.
“Bom dia Dra. Bailey” disse Derek espirituoso. Miranda fechou a cara.
“Ei, Dra. Montgomery” berrou Miranda, para uma Dra. Addison que ia passando no corredor em frente.
“O que houve doutora Bailey? Reunião extraordinária na frente do quadro de cirurgias?” disse Addison, sorrindo quando parou do lado de Callie.
“É sim. Uma reunião. Para dar um recado aos três” disse Bailey, apontando um a um furiosamente “Meredith, Alex e George são meus internos. Eu é quem decido com quem vão auxiliar... Entenderam? São MEUS internos, ok?! Bom dia, doutores” disse Bailey, passando pelos três após a bronca.

“Ok. Ok. Quero que se lembrem que estão aqui para aprenderem o máximo possível e não para serem monopolizados por um ou outro médico deste hospital” começou Bailey, olhando para seus cinco internos a sua frente. Izzie riu, Yang segurou o riso, pois sabiam que o sermão não era para elas. Bailey olhou feio para as duas. Miranda respirou fundo e se virou para um jovem as suas costas “Quero lhes apresentar Dr. Cristian...”






“Sem o DR. Doutora” sussurrou o jovem, sorrindo para doutora Bailey.







“Bem... Cristian Oliveir. Ele está no estágio probatório de neurologia do último ano de psicologia” Bailey lançou um olhar perigoso para O’Malley, Karev e Yang, que tinham dado uma risada ao ouvir que o rapaz era do estágio probatório de psicologia. “Ele acompanhará o Dr. Shepherd o dia todo, exceto nas cirurgias. Yang, você fica com Oliveir. Stevens e O’Malley, clínica. Karev com Dra. Montgomery e Grey com Dr. Burke” disse por fim, averiguando sua prancha.


“Isso quer dizer que vou ficar de babá... nada pessoal... Do estagiário do Dr. Shepherd?” Yang indagou quando Miranda fez menção de sair, se desculpando com o rapaz no meio da frase.


“Sim, Yang. Atender dr. Shepherd hoje implica em ficar responsável pelo estagiário.”
“Mas eu ia ficar com o dr. Shepherd?!” disse Meredith





“E eu ia ajudar a Call... Dra. Torres.” Disse George










“Que parte do ‘eu não quero que vocês sejam monopolizados por um ou outro médico deste hospital’ vocês não entenderam?” bradou Bailey
“Mas e porque o Alex continuará com a dra. Montgomery” perguntou Meredith
“Primeiro porque ele não está envolvido afetivamente com a médica em questão. E segundo porque ele auxiliará a dra. Montgomery com a desconhecida, pois o caso já é dele.” E dizendo isso a dra. Bailey deu as costas a seus internos. Karev se gabou dos colegas antes de sair. George e Izzie se olharam desconfortáveis e saíram juntos. Cristina olhou Meredith e saiu, o estagiário a seguiu e Meredith ficou olhando todos saírem.

Yang e Oliveir estavam num quarto com um paciente. Cristina lia o prontuário e o jovem a observava atentamente. Ela estava incomodada com isso.

“Bom dia” disse Derek ao entrar no quarto “Então a Dra. Bailey está realmente furiosa... Bom Yang, você irá me auxiliar hoje. Tenho três cirurgias e um rapaz em estágio probatório para avaliar. Quero que cuide dele e o avalie quando eu não estiver.” Disse passando uma prancha de avaliação para Cristina e pegando o prontuário. “Bem-vindo a Seatle Grace, Cristian Oliveir. Fique a vontade para qualquer pergunta. Se eu não puder responder, pergunte a Yang... Cristina, qual é a situação do paciente” pediu Derek.

Cristina respondeu o estado do paciente no quarto com dados detalhados sobre sua situação. Derek perguntou dos efeitos que os medicamentos poderiam causar nos neurotransmissores se prescritos de forma errônea. Cristina fez menção de responder, mas Derek olhou para Cristian que de imediato respondeu, com tanta riqueza de detalhes quanto Yang.

“Nunca pensou em fazer medicina e se especializar em neurologia? Você tem mais conhecimentos em neurologia do quê psicologia realmente necessita. Você seria um ótimo neurocirurgião” falou Derek em elogio ao rapaz. Yang não gostou.

O estagiário agradeceu, mas falou que psicologia era sua paixão e que o ótimo cirurgião ali realmente era ele. Dr. Shepherd instruiu Yang a passar a guarda do estagiário para outro médico enquanto ela o auxiliava nas cirurgias, enquanto fazia anotações na prancha de avaliação de Yang. Izzie e George não se falaram muito desde que chegaram na clínica, apenas trocavam olhares desconcertados.

“Cristina?” peguntou Izzie ao ver Yang com o estagiário em seu encalço.
“Ele é todo de vocês. Dr. Shepherd entrará em uma cirurgia e eu não poderei dar uma de babá. Por isso...” disse, passando a prancha para Izzie. Stevens e O’Malley olharam Cristina sumir no corredor após entregar a encomenda.

“É... Acho que ela não gosta mesmo de mim” – disse Cristian Olivier aos dois.
“Cristina não gosta de ninguém” informou O’Malley. Izzie e ele seguiram em direções diferentes. O estagiário seguiu Izzie.

“Então, o que farei?” perguntou o estagiário.
“Ahn. Psicólogos observam, certo?! Então observe como a gente trabalha...” disse Izzie. Os ânimos estavam meio agitados em SGH naquele dia.
“Mas você tem que me avaliar. Tipo, fazer perguntas”




“Ok. Como eu faço para reconquistar a amizade do meu melhor amigo, mesmo sabendo que eu o amo e que ele agora está casado?” disse Izzie repentinamente olhando nos olhos do estagiário.
“Ok. Você não sabe. Não consegue responder... Nem eu.” Disse Izzie, saindo das vistas de Cristian Oliveir.






“É ele não é? O George O’Malley?” perguntou Cristian quando entrou no quarto de almoxarifado em que Izzie estava. “Eu notei o clima pesado entre vocês...” – disse ele.

Izzie estava com os olhos vermelhos e marejados.

“Eu não quero perdê-lo. A amizade. E agora, desde que a gente” ela fez uma pausa. Cristian entendeu “eu e o George não nos falamos mais direito. Ele decidiu que não aconteceu, mas é difícil para mim esquecer o que aconteceu entre a gente...” disse Stevens deixando as lágrimas rolarem. Os dois ficaram em silêncio por alguns instantes.

“Bom, para todos os efeitos eu ainda não sou psicólogo e estaria quebrando um bocado de artigos do meu código profissional se fizesse o que você está me propondo” Izzie e Cristian riram. “Mas como amigo... Como amigo eu poderia lhe dizer que entendo como deve ser difícil trabalhar com ele nessa situação. Estar com ele o dia inteiro, tão perto, e não falar com ele direito... Entendo muito bem como é amar e não ser correspondido. Por isso, como amigo, eu lhe aconselho a lutar por aquilo que quer. Entretanto, há um agravante. Ele é casado. Não há muita coisa que você possa fazer Izzie. Ele tem que decidir com quer ficar... E isso para nós homens pode levar um tempo, entende?!” ele riu; Izzie estava séria “É um lance complicado... o de vocês... Mas você tem que dar um tempo pra ele Izzie. E um tempo pra si mesma. E o mais importante... Não deixar que o que aconteceu lá fora entre vocês interfira no trabalho de vocês aqui no hospital. Porque senão será você quem estará quebrando um monte de artigos do seu código profissional.” Dizendo isso, Cristian Oliveir levantou-se e saiu do quarto.

Mais tarde naquele dia o Seattle Grace Hospital ficou mais agitado do que nunca. Uma série de bips ressoou por todo hospital. Dra. Bailey reuniu seus internos.

“Ok. Temos uma série de casos. Cristian sinto muito, mas não poderá continuar conosco. Você irá estagiar na ala psiquiátrica do Seatle Grace e o dr. Shepherd irá continuar sua avaliação mais tarde” disse ela para o rapaz “Yang, belo trabalho na primeira cirurgia. Você continua com dr. Shepherd nas outras duas. Dr. O’Malley, vai acompanhar a Dra. Torres na cirurgia que iniciará, em dez minutos, por isso vai. Stevens, comigo numa cirurgia com o Chefe, Grey continua com Burke na cirurgia de daqui a pouco” disse Bailey dispensando os internos, a exceção de Karev que estava com Montgomery numa cirurgia na neonatologia.

A agitação daquele dia era facilmente explicada pelo tempo. Estava chovendo quando o dia iniciou e a chuva se transformou numa tempestade, trazendo algumas vítimas para o hospital, devido a uma sequência de acidentes devido ao temporal. Com tantas cirurgias somadas aos acidentados que chegavam os casos não emergenciais iam se duplicando na entrada do hospital. Alguns se dirigiam para clinica, mas mesmo assim havia muitas pessoas aguardando atendimento. Um homem estava armado e perdeu a cabeça e atirou para cima, exigindo um médico para sua esposa.

Meredith estava na cantina, quando Cristian se aproximou e sentou na mesma mesa.

“Acabou a sua cirurgia?” perguntou ele.
“Sim. Era um procedimento simples, por isso o dr. Burke terminou logo. Mas eu acho que os outros ainda estão em cirurgia. E você, não devia estar na psiquiatria?” perguntou Grey.
“É... tô dando umas voltas... Sabe como é, né? Psicólogos e psiquiatras não se dão muito bem...” os dois riram; o bip de Meredith tocou e ela teve que sair. Ele perguntou se poderia ir junto e ela concordou.


Ao chegarem ao saguão de entrada eles viram uma confusão. Um homem armado estava exigindo um médico. Todos ali estavam assustados e o homem estava bastante agitado. Meredith se apresentou para ajudar. O homem apontava a arma freneticamente para todos a sua volta. Meredith pediu ajuda a Cristian, pois a mulher estava passando muito mal e tinha que ser diagnosticada. Houve uma queda de energia, o SGH ficou sem energia por alguns segundos até os geradores serem ativados. Naquela tarde uma paciente morreu de hemorragia interna, enquanto aguardava o elevador para ir tirar raio x. Dr. Shepherd realizou duas cirurgias com sucesso, mas perdeu o terceiro paciente na mesa de cirurgia. O Chefe ficou irritadíssimo quando soube que um homem armado tinha atirado dentro do seu hospital e ameaçou demitir meio hospital se não conseguissem atender a todos. Olivier conseguiu acalmar o homem e convencê-lo a entregar a arma. Dra. Bailey perdeu totalmente a paciência depois que um garotinho lhe atropelou com uma cadeira de rodas. Izzie e George brigaram feio quando Izzie tentou falar com George sobre os dois. Derek estava totalmente nervoso quando quebrou um espelho do banheiro, após dar um murro forte e cortar a mão. Estava frustrado por perder um paciente. Meredith conversou com ele enquanto enfaixava a mão, dizendo que a culpa não foi dele e que ele conseguiu salvar duas vidas naquele dia. Yang terminou a avaliação do estagiário fazendo perguntas complicadas sobre neurotransmissores, sintomas de doenças e efeito de medicamentos. Derek elogiou Cristiana a dra. Bailey, dizendo que ele não teria feito avaliação melhor do que a dela no estágio probatório do Cristian. O dia tinha terminado, e todos estavam felizes porque o “dia de nervos à flor da pele tinha acabado”. Nem todos. Izzie ainda estava triste. George quase não falava mais com ninguém. Yang não tinha conseguido falar com Burke o dia todo e só Meredith e Karev pareciam estar imunes da crise que assolava todos no Seattle Grace Hospital.





Meredith:
“Mas é quando surtamos, quando perdemos o controle de vez em quando, é que percebemos que seres humanos e cirurgiões nunca deixam de ser um só. Ficar em crise é sinal que o ser humano que há em nós ainda é dotado de sentimentos, de humanidade, mesmo quando estamos com um bisturi na mão. Ser cirurgião é uma dádiva de poder ajudar pessoas, de salvar vidas. E isso é a maior fonte que nos torna mais humano a cada cirurgia.” 










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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ela & Eu

Ela & Eu

“A gente cresceu e morou na mesma rua, como se fossemos o Sol e a Lua, dividindo o mesmo céu”


Esse trecho da música me faz lembrar imediatamente da nossa infância; do tempo em que eu era um garotinho bobo e irremediavelmente apaixonado por ti. Se lembra de quantas cartinhas de amor lhe enviei dizendo que te amava?! Eu perdi as contas, mas sei que você ainda as guarda... E as cartas de amizade que te enviei nesses últimos aniversários... É tão lindo perceber que sai ano e entra ano e que a gente ainda cultiva um sentimento terno e sublime como a nossa amizade. Geralmente ouvimos falar na amizade que se transforma em amor... Mas o amor que se transforma em amizade é tão mais gostoso e bonito... Éramos pequenininhos quando tudo isso começou, e hoje estamos aqui... Quase adultos, lutando pelos nossos sonhos... Sua amizade é tão importante para mim, que eu não sei o que seria de mim sem ter você em minha vida...

Peço licença para reproduzir e repetir aqui, algumas coisas que já lhe disse, e que não vou cansar de por vezes dizer em quanto nossa amizade permanecer acesa em nós.


“ Obrigado pelos momentos bons que passamos juntos...
Obrigado pelas horas de atenção e compreensão...
Obrigado por me ouvir e se fazer presente em momentos que mais precisei...
Obrigado pelas risadas e conversas que tivemos juntos...
Obrigado por me ensinar um dialeto novo, o porquê de gnomo!
Obrigado por sempre ser sincera comigo...
Obrigado pelas conversas noturnas no ponto de ônibus em frente a sua casa...
Obrigado por me fazer comer coisas gostosas quando ia te ver, mesmo depois de dizer que não estava com fome...
Obrigado pelo bolo de chocolate que você me fez no dia do meu aniversário...
Obrigado por compartilhar comigo músicas muito lindas do Bon Jovi... ”



“ Já dizia Shakeaspeare que é
‘depois de algum tempo que você aprende que o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer
qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.’

E que boas e verdadeiras amizades, como a nossa, devem
ser preservadas e cultivadas para sempre.

Agora você cresceu, desabrochou e se tornou uma linda mulher.
Você mudou... Eu mudei...
Mas espero que a nossa amizade continue a mesma:
sincera e única.”


Só quero te dizer que TE AMO MUITÃO e espero ser sempre seu amigo, até ficarmos velhinhos, banguelas e de bengala...
\o/
Essa é minha homenagem pra você não se esquecer que você tem um amigo, bobo, que te ama muito...


Para Milla BonJovi


Com carinho,



PS:. I’ll be there for you. Always!

What the Hell?!?!



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23 de fevereiro de 2011 às 02h07

#MEDA

^.^'

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

The Angel and the Moribund -2ª Parte

A 2ª Parte  do conto
"The Angel and the Moribund" 
já está disponível na [ Seção Proibida ]
Vale a pena ler a 1ª Parte, para você que ainda não leu, ou acompanhar o desfecho dessa intrigante história.


AVISO: [Seção Proibida] do Blog possui conteúdos impróprios para menores de 18 anos de idade.


Para ler o conto clique
e role a página até a "2ª Parte"

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Um Ensaio Sobre o Amor

Um Ensaio Sobre o Amor
05 Motivos para NÃO Amar, 10 para AMAR!

Por séculos e séculos a humanidade e seus grandes pensadores abordam as questões, razões e motivos do amor. Desde os filósofos gregos, como Aristóteles, Séneca e Platão, até autores contemporâneos, como William Shakespeare, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Machado de Assis. Hoje, venho através deste ensaio elucidar alguns motivos para não e amar e outros para se entregar ao amor.


05 Motivos Para NÃO Amar:


  1.      Amar dá muito trabalho, demanda um gasto desnecessário de energia.
  2.           Amar nos deixa mais burros, mais estúpidos, mais tolos.
  3.           Amar muda nossa vida, nossa rotina e quase sempre não é pra melhor.
  4.          Amar tira-nos a liberdade de ir e vi.
  5.      Amar é se dividir em dois e esperar que o outro te complete: utopia.





10 Motivos Para Amar:


  1-      Amar dá trabalho, mas a recompensa do amor compensa qualquer gasto de energia.
  2-      Na vida, aquilo que realmente tem valor só é conquistado com muito trabalho, inclusive no amor
  3-      Amar nos deixa tolos, mas tolos felizes; e a felicidade é algo que incessantemente procuramos.
  4-      Estúpido é aquele que deixa de amar por medo de assumir aquilo que é, mas não sabe.
  5-      O amor muda completamente nossa vida e mudanças, sejam boas ou não, fazem parte da vida.
  6-      O amor nos faz ser melhor, pois somos melhores quando estamos com o objeto amado.
       7-      Amando não perdemos a liberdade, pois é no amor que conhecemos o real significado de estar liberto.
       8-      Amar é querer estar sempre junto, pois a companhia de nós mesmos já não é mais suficiente.
9     9-      Amar é padecer no paraíso e estar feliz por isso.
      10-   Amor, se não tê-lo, como sabê-lo?! 



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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Reflexos de uma Reflexão
Passado, Amores, Desilusão


Quando a gente sabe que esqueceu um grande Amor?

...

Quando paramos de pensar na pessoa?
Quando deixamos de sonhar com ela?
Ou quando descobrimos que ela já não motiva mais as nossas ações?!
Quando?

...

Quando o coração deixará de amar aquela pessoa que não faz a mínima questão de habitar nele? De amá-lo? De tê-lo para si???

...

Infelizmente a gente não manda no coração...
E o desgraçado continua a bater pela pessoa errada.

...

Às vezes nós tentamos ser fortes e agimos como se tivesse passado, como se tudo estivesse bem... Mas no fundo nada está bem. Às vezes colocamos nossos sentimentos mais preciosos por uma pessoa em uma caixa e guardamos numa gaveta, no mais profundo cerne do nosso coração e mostramos para o mundo que superamos, que viramos a página... Só que no fundo sabemos que tudo ainda está lá... E não sabemos ao certo o que fazer com tudo isso... Nós mentimos tão bem para nós mesmos que por um tempo realmente acreditamos que conseguimos superar, que a página já foi virada e que está tudo muito bem...

Mas um dia, sem perceber, estamos abrindo aquela gaveta no fundo de nosso ser e deparamos com tudo que depositamos naquela caixa. Nesse instante percebemos que havíamos guardado muito mais que simples sentimentos preciosos por alguém. Deparamos também com nossas angustias, nossos receios, nossos medos, nossos desejos mais ocultos e com todo sentimento, seja bom ou mau, que não devemos expor ao mundo... É por isso que eles estavam guardados no mais profundo de nosso coração: para que só nós mesmos pudéssemos tomar conhecimento daquilo que é unicamente nosso.

...

E depois de examinar tudo isso outra vez, voltam as perguntas, “quando a gente sabe que esquecemos um grande amor?”, “quando o coração deixa de amar aquela pessoa que não faz a mínima questão de habitar nele?”... E elas continuam sem respostas para a gente.

...

Então, fechamos a caixa e deixamos a gaveta lacrada na imensidão profunda do coração... Voltamos ao mundo, mostramos que somos fortes, que viramos a página, dizemos que passou e fazemo-nos acreditar que tudo está bem...

...

E assim o mundo gira e a vida continua.


For L.F, the only beloved by me...


Por

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

The Angel and the Moribund

Novo Conto, estrelando a [ Seção Proibida ] do meu Blog, 
"The Angel and the Moribund" 
retrata a estranha relação de dependência afetiva entre dois jovens...

AVISO: A [Seção Proibida] do Blog possui conteúdos impróprios para menores de 18 anos de idade.


Para ler o conto clique -->> AQUI <<--

Contagem Regressiva

Faltam exatos 29 dias para minha volta às aulas. Foram os 3 meses de férias mais incríveis que já tive desde que entrei na faculdade. Fechei o ano de 2010 com grandes conquistas, nada mal para um graduando com apenas 2 anos de curso. Viagem acadêmica ao Rio de Janeiro em dezembro passado, um estágio remunerado de 01 ano, várias notas excelentes, entre elas uma nota 10 de Psicanálise! Nada mal mesmo.


Estou feliz que as férias estejam acabando e que já já vou voltar a ter contato com o âmbito acadêmico, com meus amigos, com minhas professoras, e por que não, com novas paixões e amores, hein?! 




Por hora estou de boa, só comendo, dormindo e aproveitando esses últimos dias de vida mansa...


Beijos e continuem a acessar meu blog!





terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Garoto e o Menino

Fazia um mês que eles já estavam conversando pela internet, quando finalmente chegaram o dia deles se conhecerem. Paul preparou um jantar para o jovem amigo. A campainha soou e Doroty, a velha vizinha do apartamento da frente, abriu a porta para o menino entrar. John ficou estupefato. Não esperava ver uma senhora de uns 70 anos lhe recepcionando. Paul apareceu no portal de entrada ao lado de Doroty, que tinha no rosto um sorriso jovial e faceiro.

John era um menino alto para sua idade, magro e com uma carinha de menino sapeca. Paul, apesar de apenas duas décadas de vida, parecia um garoto muito mais maduro, e um tanto maltratado pelas marcas da vida. Os três jantaram juntos, riram e se divertiram juntos. Quando terminaram o jantar, as panelas deram lugar a livros e papéis e canetas. Doroty e Paul iriam ajudar o menino John com um ensaio sobre um autor literário que os três amavam. Empolgaram-se tanto na conversa sobre seu autor favorito que se perderam nas horas e já era madrugada. Doroty se recolheu ao seu aposento, despedindo-se de John e Paul, dando-lhes um beijo terno na testa. Paul pegou seu casaco e as chaves do carro; solicitou ao menino que arrumasse suas coisas que o levaria para casa. Já era madrugada. John resmungou algo inaudível, que soou como uma negação ao pedido do garoto de casaco a sua frente.

O menino tirou suas roupas de dormir da mochila e também arrancou um PS2 de lá de dentro. Alegou que estava tudo certo e que ele poderia dormir lá. O garoto, a contragosto, tirou o casaco e devolveu as chaves ao balcão. O menino entregou o vídeo-game ao mais velho e disse para ele ir instalando-o na TV. Assim o fez. Estava atônito, aflito. Já podia vislumbrar o que aconteceria a seguir. O menino entrou na sala, pele clara, abdome magro e desnudo e somente uma cueca branca, tapando a sua vergonha. Paul desviou o olhar e se concentrou na tela. John riu-se da cena, do amigo encabulado.

- Eu já disse que era assim que eu dormia – sussurrou o mais novo, com um quê de malícia na voz.

Jogaram PS2 madrugada a fora, enquanto conversavam sobre de tudo um pouco. Quando o sono veio, enquanto assistiam um filme na TV, o menino repousou a cabeça no ombro do garoto amigo. Dormiram juntos no chão da sala e o que aconteceu dali em diante ficaria registrado para sempre na memória dos dois. Na manhã seguinte John acordou, estava nu, exceto pelo edredom que cobria seu corpo. Paul não estava no apartamento. O menino levantou-se, um ar leve e feliz transpassando-lhe os lábios. Tomou banho, vestiu sua roupa e juntou o material do ensaio sobre o autor. Ficou triste por não poder despedir-se do amigo.

Mais tarde naquele dia, John voltou ao apartamento de Paul para buscar seu vídeo-game que havia deixado. Bateu na porta e chamou pelo amigo. Nada aconteceu. Quando bateu pela segunda vez, a porta as suas costas abriu e a uma senhora apareceu.

- Ele não está ai. – disse Doroty, carinhosamente, carregando algo nas mãos. – Ele não vai voltar. Pediu para lhe devolver isto. – a velha e bondosa senhora deu alguns passos na direção do garoto e entregou-lhe o embrulho.

Era o vídeo-game, com uma carta em cima. O menino chorou ao terminar de lê-la:

“Querido John.
Você foi a melhor e mais intensa pessoa que eu jamais sonhei em encontrar na minha vida. Desculpe-me por não me despedir. Agradeço pelo mais belo presente que me deste na última noite, mas não posso estar ao seu lado e conviver com o peso na consciência do crime que cometi contra ti.

Sinto muitíssimo.

Com Amor,

Paul.”



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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Firework - Katty Perry

s

" Você já se sentiu
Como um saco plástico
Flutuando pelo vento
Querendo começar de novo?

Você já se sentiu,
Com um papel bem fino
Como um castelo de cartas
A um sopro de desmoronar?

Você já se sentiu
Como se estivesse enterrado ao fundo
Gritando sob seis palmos
Mas ninguém parece ouvir nada? "


Se suas respostas foram
SIM, SIM e SIM
a música FIREWORK da Katy Perry é a badala
perfeita para lhe mostrar que ainda assim você é único e especial.

Hoje foi um dia exaustivo e ruim para mim - e eu ainda consegui piorá-lo - e essa canção veio para embalar e levantar meu meu ânimo.
Esteja bem ou esteja mal
FIREWORK
promete levantar o seu astral!




Acredite no



domingo, 6 de fevereiro de 2011

Estrela Cadente



Estrela Cadente

Era noite e o céu estava negro, nebuloso e com uma lua cheia muito brilhante. Um homem alto, de pele clara e porte atlético deixou o carro no estacionamento do aeroporto. Fazia frio na cidade e o homem estava trajando um suéter azul marinho e jeans; estava atrasado. Há esse instante a sua ex-esposa deveria estar fazendo o chek-in para o embarque e com certeza já estaria enraivecida com o atraso.

- Desculpe-me pelo atraso – disse ele sinceramente.
- Não por isso, pontualidade nunca foi seu ponto forte, não é?! – perguntou ela hostil e ironicamente.

A mulher era apenas um palmo mais baixa que o homem, trajava um longo sobretudo cor de marfim por cima dos trajes social, que davam a ela uma elegância descomunal, aliada a sua beleza natural. Seus cabelos eram longos, castanhos e ondulados, sua pele clara e olhos claros acastanhados.  Um garotinho de seis anos de idade, face angelical e semblante melancólico surgiu na cena, lágrimas escorrendo sua face infantil. Sua mãe abaixou-se e sutilmente lhe enxugou as lágrimas.

- Não chores meu anjo. Eu volto daqui a duas semanas... – disse, com toda ternura que uma mãe pode dedicar a um filho.

- Mas eu não quero que você vá embora, mamãe! – interpelou o menininho, em tom de súplica; no seu rosto mais lágrimas voltaram a rolar, ele estava enrubescido, mostrando que estava chorando já há algum tempo.

- Meu filho, a mamãe está indo, mas eu volto. Eu prometo que mesmo longe sempre estarei contigo... Aqui, ó! – disse colocando a palma da sua mão direita sob o coração do filho – E você sempre vai estar aqui também. – disse afetuosamente, com a mão esquerda sob seu próprio coração.

O menininho começou a chorar mais intensamente. A mulher o apertou em seus braços. O garotinho, ainda com ar choroso, se desvencilhou do abraço da mãe e volveu-se para seu pai.

- Papai! Por favor, diz para a mamãe ficar... Diz para ela não nos abandonar. Fala para ela ficar aqui com a gente, por favor! – suplicou ele, vozinha embargada de criança que estava prestes a se distanciar daquela que mais amava na vida.

O coração do homem e da mulher ser entrecortaram; ficaram se olhando por alguns segundos, sem saberem o que fazer ou dizer. O homem apenas se abaixou ficando no nível dos olhos do filho, abraçou-o gentilmente, sentando em sua perna esquerda.

- Campeão, a mamãe só vai ficar longe duas semanas. Não é pra sempre! E olha, a gente vai se divertir muito juntos... – disse o homem, pondo-se de pé com o filho nos braços.

Uma voz feminina anunciou o embarque para um vôo para um país no exterior. A mulher secou o rosto molhado, agora ela estava tão corada quanto o filho.  O homem se aproximou da mãe de seu filho; ela acariciou a face do garotinho.

- Se comporte bem, meu anjo!  - disse ao filho – E você, cuide bem dele, por favor... – falou, se referindo ao homem.

O homem, repentinamente abraçou a mulher, puxando-a para perto de si com o braço livre. Por um momento, uma vez mais, pai, mãe e filho pareciam novamente uma família. Uma família feliz, para quem passava e contemplava a cena dos três abraçados no meio do saguão. A voz feminina voltou a ecoar pelo local anunciando o embarque. Mulher afastou-se do seu ex-marido, pôs-se na ponta dos pés para dar um beijo na face do filho.

- Adeus mamãe! Eu te amo... – uma lágrima, triste e solitária escorregou devagarzinho pela face angelical daquele menininho.

A mulher de longos cabelos ondulados não mais resistia ao choro e até mesmo o homem de porte atlético tinha lágrimas rolando pelo olhar. A mãe beijou a mãozinha do filho, piscou amorosamente para ele e por último afagou o ombro do pai e o olhou nos olhos terna e respeitosamente.

Logo, mãe e filho não estavam mais juntos; o avião partiu e os dois, adulto e criança, viram-no decolar, levando consigo a sua amada; rumaram para o estacionamento em direção ao carro. O garotinho, ainda nos braços do pai, fitou o céu nublado e apontou para um objeto luminoso no firmamento.

- Papai, olhe! Uma estrela cadente. – disse o menininho.

- Faça um pedido, filho. – respondeu o pai, sem olhar para o céu.

O garoto fechou os olhos tão fortemente, que deles caíram duas lágrimas que ali tinham se escondido, e sussurrando baixinho pediu suplicante com toda intensidade e sinceridade que pode haver no coração de uma criança.

- Eu desejo que a mamãe não sinta dor ao ir pro céu!

O homem, ao ouvir o pedido do filho, se abalou, virou-se imediatamente e contemplou o grande objeto em chamas cortando o céu escuro, deixando atrás de sua bola incandescente um rastro acinzentado de fumaça. Instintivamente o pai pôs o filho no chão e envolveu-o fortemente em seus braços, transformando o próprio corpo um escudo. Um grande estrondo ecoou quando o objeto colidiu com o solo, não tão longe dali. O homem começou a chorar. Podiam ouvir o rugido alto e aterrador das chamas. O pai ainda abraçava forte o seu filho; chorava compulsivamente, feito criança. Uma série de pequenas explosões era ouvida. O garotinho repeliu o pai alguns centímetros e olhou a face molhada do homem; algumas lágrimas também lhe escorrendo dos olhos.

- Papai... – disse ele, colocando suas mãozinhas infantis no rosto do pai – A mamãe vai ficar bem... – disse, gentilmente – E nós também...

E abraçados ficaram ali por mais algum tempo, ouvindo  barulho das sirenes, do crepitar das labaredas e do burburinho da multidão que agora se formara no estacionamento.



Escrito em 6 de Fevereiro de 2011 por



PS:. Dedico esse post a uma pessoinha muito especial: Carol Borges. Muito obrigado por tudo, mour! *-*




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