Era véspera do seu vigésimo aniversário. Quem diria que viveria duas décadas para contar a história? Pois é. Viveu. Os últimos 5 anos foram vividos de maneira intensa, muito intensa. E hoje ele fazia sua reflexão de como a sua vida estava sendo vivida naquele momento. Na anti-véspera tinha se acabado de tanto correr pelo gramado da faculdade, brincando com outros colegas de curso. Precisava daquilo... Um momento para extravasar e voltar a ser criança.
Depois de tantas baixas, de tanto sofrimento e de tanta desilusão, hoje ele percebia que era um cara de sorte. Um cara de sorte por estar justamente onde deveria estar. Por ter lutado e por nunca ter desistido de seus sonhos, e, sobretudo, de si mesmo. Um garoto de muita sorte por encontrar alguém que o ame, mesmo depois de ter o coração várias vezes dilacerado... Sortudo por sempre acreditar no amor... Às vezes ele tem dúvidas, afinal, é humano, como qualquer outro: sente medo, se angustia, possui fraquezas. Mas nem por isso deixa de acreditar e ter consciência, pois as dúvidas podem ser traiçoeiras e fazer perder aquilo que seria facilmente conquistado se não fosse o medo de tentar. Um garoto de muita sorte por encontrar alguém que ele ame, respeite e admira e que esse alguém devolva isso e muito mais em justa medida. Agraciado pelos Céus por ter bons e especiais amigos e amigas, que o ajudam na jornada.
Se ele chegou aonde chegou foi porque diversas pessoas iluminadas que cruzaram seu caminho o ajudaram a chegar até aqui.
“Não vou agradecer porque cheguei até aqui... Mas agradeço de coração por todos que estiveram comigo ao longo do caminho”
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Cristian Chocolath